Brasília sediou, nesta terça-feira, 11 de novembro, a comemoração oficial pelos 50 anos da independência de Angola. O país é considerado um parceiro estratégico do Brasil, e o evento contou com a presença de políticos, ministros de estado, jornalistas e cidadãos angolanos. A cerimônia destacou os laços históricos e a cooperação bilateral, reforçados por encontros recentes entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e João Lourenço.
- Evento em Brasília celebrou o 50º aniversário da independência de Angola, ocorrida em 11 de novembro de 1975.
- Embaixador angolano, Manoel dos Santos, destacou a “parceria estratégica” e a busca por um “novo patamar” na relação.
- Ministro Carlos Fávaro representou o governo brasileiro e reforçou os laços, especialmente na área agrícola.
- Diplomatas reafirmaram o chamado dos presidentes Lula e Lourenço para aprofundar a cooperação.
Em seu discurso, o Embaixador de Angola, Manoel dos Santos, falou da parceria sólida com o Brasil. “Angola e o Brasil são hoje parceiros naturais e estratégicos, cujos Chefes de Estado […] ‘reafirmaram’ – em Brasília, no passado mês de Maio – ‘a importância de consolidar e aprofundar os laços históricos, culturais e de amizade […], bem como de elevar as relações de cooperação estratégica […] a um novo patamar'”, declarou.
O embaixador também relembrou o significado da data: “11 de novembro de 1975 não foi apenas uma data; foi o nascimento de uma República; foi o grito retumbante da liberdade que ecoou sobre o Atlântico Sul […]. O percurso de meio século do Estado Angolano é […] uma narrativa de firme determinação em edificarmos um futuro de paz, de reconciliação e de prosperidade.”
Representando o governo brasileiro, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, participou da cerimônia e discursou enfatizando a amizade duradoura entre os dois países. O ministro, que visitou Angola recentemente com uma delegação para fomentar parcerias na área agrícola, parabenizou a nação pela data.
O representante oficial do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Clélio Crippa, também presente, enfatizou as “excelentes relações” com o país anfitrião e parabenizou Angola pelas conquistas ao longo desses 50 anos.
O evento refletiu o objetivo de Angola de promover “um sentido renovado de esperança, progresso e coesão social”, solidificando seu lugar como nação soberana.