Visando fortalecer os palanques regionais para a campanha presidencial, o pré-candidato do PSDB à Presidência, governador Geraldo Alckmin, se encontrou nesta quarta-feira, 21, com senadores e membros do partido para discutir o cenário de candidaturas estaduais da legenda neste ano. Em Brasília, Alckmin teve uma série de reuniões na sede do partido e se inteirou sobre a situação em alguns do Estados nos quais o PSDB deve ter candidatos ao governo.

Os encontros aconteceram ao longo do dia e envolveram senadores de Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais e Santa Catarina. O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), foi um dos que discutiu sobre as eleições com o governador de São Paulo. Também houve conversas com os senadores Tasso Jereissati (CE), Ricardo Ferraço (ES) e Antonio Anastasia (MG).

“Trocamos uma ideia com nossos senadores. Paulo Bauer, em Santa Catarina, está indo bem. Falei com o (Antonio) Anastasia, depois tivemos com Tasso (Jereissati) E (Ricardo) Ferraço”, explicou Alckmin ao deixar a sede da sigla.

Bauer deve ser o candidato do PSDB ao governo de Santa Catarina, enquanto que Anastasia está sendo pressionado pelos tucanos a se lançar como candidato ao governo de Minas Gerais.

Na conversa com o senador mineiro, Alckmin acertou uma viagem ao Estado e encontro com entidades locais. “Estou indo a Minas Gerais no dia 5 de março, num encontro com entidades de lá. Sou neto de mineiro então vou rever as origens”, disse.

“Falamos um pouco da geopolítica das alianças nos Estados, das oportunidades. Fizemos um sobrevoo (sobre isso). Nada definitivo. Foi uma reflexão sobre oportunidades e possibilidades nos Estados”, acrescentou Ferraço.

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Alckmin ainda conversou com uma liderança tucana do Amapá e com o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite, que será lançado pelo partido para disputar o cargo de governador do Rio Grande do Sul. “Foi uma tarde proveitosa”, contou Alckmin. O governador de São Paulo confirmou ainda que o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) deve mesmo ser o candidato tucano no Maranhão.

Ele explicou que, na Bahia, o partido ainda continua contando com a aliança com o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), o ACM Neto, cotado para disputar o governo da Bahia. “Na Bahia, em princípio, o nosso candidato é o ACM. Se o Neto não for candidato, é outra coisa”, afirmou.

Nesta semana, o Broadcast Político mostrou que o DEM começou a discutir um “plano B” para as eleições ao governo da Bahia, quarto maior colégio eleitoral do País, com 10,7 milhões de eleitores. Nome mais forte do partido para a disputa, ACM Neto sinalizou que pode não concorrer e, por isso, a legenda e o próprio chefe do Executivo municipal passaram a articular nomes alternativos.


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