Abel Hernández anotou o gol de empate do Fluminense diante do Red Bull Bragantino, por 2 a 2, no domingo. Contratado do Internacional nesta temporada, o uruguaio vem se destacando. Já foram seis bolas nas redes adversárias e uma assistência. Mesmo com ótimos números, o vice-artilheiro do time não quer saber de “tirar” a posição de Fred, em sua visão “titular absoluto”. Prefere idolatrar o centroavante e prometer ajuda quando possível.

“Claro que todo jogador quer sempre ser titular. Mas nesse momento tenho à frente o ídolo máximo dessa instituição, que fez muitos gols em toda sua carreira, mais de 400”, enfatiza Hernández,ao falar de Fred. “Não é fácil para nenhum profissional fazer tantos gols. Fred está fazendo gols muito importantes para nós e é muito importante para nós tê-lo neste momento que ele está atravessando”, enfatiza.

Fred foi poupado diante do Bragantino para estar inteiro diante do Santos. Volta à equipe assim como Nenê, Martinelli; Luccas Claro e Gabriel Teixeira, outros que ganharam descanso no interior paulista. Apenas o meia entrou nos minutos finais.

Curiosamente, Hernández dá conta do recado sempre que o experiente goleador ganha descanso, como em Bragança Paulista. Seguir ajudando já é motivo de orgulho. “Para mim, pessoalmente, é seguir trabalhando e tentar a cada momento que entrar em campo, seja como titular ou reserva, entrando cinco ou dez minutos, dar meu máximo e mostrar que também quero ser titular”, observa. “Tenho de estar preparado para o momento que for jogar.”

Com contrato somente até o fim do ano, o uruguaio pode ser contratado em definitivo com o anúncio de aposentadoria de Fred. Ele já faz juras de amor ao clube carioca.

“O que motivou vir ao Fluminense é simplesmente o Fluminense. É uma equipe gigante no Brasil”, afirma. “Quando recebi o chamado, não duvidei em nenhum momento, era um clube perfeito para mim, um clube grande que todo mundo quer estar. Disputa também a Libertadores, isso também foi algo muito positivo.”

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Além de evitar polêmicas com Fred, Hernández também quer se manter na paz com Nenê. Domingo, ele bateu o pênalti ao invés do meia. Garante, porém, que apenas cumpriu ordens de Roger Machado.

“Quando aconteceu o pênalti eu perguntei para Nenê se ele queria cobrar, porque nas partidas que tínhamos jogado antes, quando o Nenê estava em campo ele era um dos principais cobradores. Mas naquele momento, o Roger decidiu que era eu quem deveria bater, eu fui com confiança e converti. Foi uma decisão tomada pelo treinador.”


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