Rio – Vivendo o auge da carreira no Flamengo em 2019, Bruno Henrique parece ainda não ter acreditado na convocação para a seleção brasileira para os amistosos diante da Colômbia e Peru, nos dias 6 e 11. Pela equipe carioca, o camisa 27 disputou 40 jogos e marcou 18 gols. Em sua primeira entrevista pelo Brasil, o atacante afirmou que vive momento mágico.
“Um momento único e mágico na minha carreira, estar aqui hoje representando o meu país, a seleção brasileira. Estou muito feliz, muito motivado também. Quando eu cheguei no quarto, vi meu nome, uniforme da Seleção, passou um filme na minha cabeça. Tudo que aconteceu comigo desde que comecei a jogar futebol até hoje. Posso dizer que sou um cara abençoado, sou um cara trabalhador, e tenho certeza de que minha vinda para cá não foi e não será em vão, Deus me colocou aqui e vou fazer o meu trabalho da melhor maneira possível, assim como venho fazendo no Flamengo”.
Confira outros temas da entrevista de Bruno Henrique:
Jorge Jesus:
“Se eu tivesse um treinador europeu, antes de eu ir para a Alemanha, acho que minha vida na Europa teria sido diferente. O Jorge Jesus é um cara intenso, cobra de todos, mas também conversa, mostra o caminho, e isso é nítido no futebol que o Flamengo está jogando. Não só eu, mas todos os jogadores, o Flamengo está jogando um futebol bonito. Ele é um treinador que ajuda os jogadores a evoluir, e isso ele está mostrando. Eu sou a prova viva disso, estou jogando bem, fazendo um bom trabalho e já fui convocado para a seleção. É isso, saber e entender a filosofia dele. Eu sou um cara que gosto muito de aprender as coisas, e essa evolução minha foi isso: aprender”.
Neymar:
“O Neymar chegou brincando, falou que ia cortar meu cabelo. Ele e o pai dele sabem o que fazer, mas ele não falou nada com a gente sobre o futuro, não sei o que passa. O importante é que ele está aqui e vai nos ajudar bastante”.
Carreira:
“Eu jogava no Uberlândia, mas o campeonato era bem curto. Mas eu já tinha me destacado um pouco e o professor Zé Humberto me chamou para ir para o Itumbiara, mas era um campeonato curto também, o Mineiro da Terceira Divisão, e eu pude ajudar a subir para segunda divisão, fui o artilheiro, com nove gols. Foi onde tudo começou, eu fui para o Goiás, em 2015. Depois, fui jogar no futebol alemão, onde não tive tantas oportunidades e não fui bem, mas o importante é que hoje eu sou muito feliz, desde minha volta para o Santos, passando pelo Flamengo e hoje na seleção”.