Diante de seus problemas financeiros, o Vasco não teve uma boa notícia. O juiz Ronaldo Santos Resende, da 78ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), determinou a expedição de mandado de penhora do troféu da Conmebol Libertadores, na quinta-feira, conquistado pelo clube em 1998. A informação foi inicialmente publicada pelo site Esporte News Mundo.

A penhora é referente a uma ação trabalhista movida pelo norte-americano Nick Okorie, ala-armador do antigo time de basquete do Vasco, que defendeu as cores do clube entre outubro de 2018 e abril de 2019. O valor é referente a pagamentos atrasados de férias, FGTS e salários atrasados, e o jogador cobrava o valor de R$ 117.734,40.

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A defesa do atleta solicitou a penhora do troféu, pois não conseguiu bloquear os direitos de transmissão e premiação da disputa do Campeonato Brasileiro, junto ao Grupo Globo e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Contudo, como o Gigante da Colina foi rebaixado, não teve direito a receber tais receitas.

Cabe salientar que Nick Okorie e Vasco chegaram a um acordo para a quitação da dívida em setembro de 2020. Na época, ficou acertado o valor de R$ 42.900,00 em dez parcelas. No entanto, a primeira parcela não foi quitada pelo clube, que foi cobrado no mês seguinte com multa de 50% e antecipação de todas as parcelas.

Neste ano, a justiça já havia determinado a penhora do troféu da Libertadores. A decisão ocorreu no mês passado, em ação favorável a um ex-funcionário do clube, porém o Vasco efetuou o pagamento da dívida, um pouco mais de R$ 5 mil, e evitou a penhora.

Nick Okorie - Vasco
A ação foi movida por Nick Okorie (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)