Em 2016, em meio à recessão econômica, o setor de serviços eliminou 410.489 postos de trabalho. Por outro lado, houve abertura líquida de 7,8 mil empresas, recuperando parte da perda registrada no ano anterior, quando foram fechados 17,8 mil estabelecimentos. A receita bruta nominal das empresas de serviços cresceu 2,91% em relação a 2015. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2016, divulgada nesta sexta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o País, havia 1,311 milhão de empresas ativas no setor de serviços não financeiros em 2016, que absorveram 12,3 milhões de trabalhadores ocupados e pagaram R$ 327,6 bilhões em salários e outras remunerações. O setor gerou R$ 1,5 trilhão em receita operacional líquida e R$ 871,7 bilhões em valor adicionado bruto.

Entre os sete segmentos analisados pela pesquisa, as empresas de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foram responsáveis pela maior parcela da receita operacional líquida (28,3%), seguidas por serviços profissionais, administrativos e complementares (27,8%) e serviços de informação e comunicação (22,5%).

Grande parte da mão de obra ficou concentrada no segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares (39,9%), seguido por serviços prestados às famílias (22,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (20,4%). Cada empresa tinha, em média, nove trabalhadores ocupados.

O rendimento médio por trabalhador foi de R$ 2.048 em 2016. A maior média salarial era a dos serviços de informação, R$ 4.119, enquanto os serviços prestados às famílias apresentaram a menor remuneração média, de R$ 1.288.

A Região Sudeste detinha 57,2% de todas as empresas de serviços, que responderam por 64,8% da receita bruta gerada, 57,6% das vagas de trabalho e 64% dos salários pagos. O Estado de São Paulo concentrou sozinho 42,1% de toda a receita bruta dos serviços no País, seguido por Rio de Janeiro (13%) e Minas Gerais (7,4%).

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