Em 2014, a Pnad encontrou 27,8 milhões de domicílios, de todos os tipos de renda, em que os moradores tentaram inscrição no Cadastro Único. Desse total, 17,3 milhões (62,2%) conseguiram ser entrevistados por um agente do poder público e 10,5 milhões (37,8%) não chegaram à etapa da entrevista. Entre os que foram entrevistados, 7,456 milhões (43,1%) tinham renda per capita de até meio salário mínimo. Outros 5,985 milhões (34,6%) domicílios tinham renda de mais de meio a um salário mínimo.

O IBGE não perguntou aos moradores que foram entrevistados se eles passaram a receber algum tipo de benefício. O objetivo, segundo os técnicos, era testar o conhecimento sobre o Cadastro Único e sobre quatro programas sociais: Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronatec e Tarifa Social de Energia Elétrica.

O foco principal do Cadastro Único são os domicílios com renda per capita de até meio salário mínimo ou de renda domiciliar total de até três salários mínimos. O cadastro reúne dados como características do domicílio e situação de cada morador – como renda, escolaridade e trabalho. Além disso, procura os benefícios em que as famílias podem se enquadrar.


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