Em entrevista à Revista Quem, o cantor Luciano Camargo contou que tem aproveitado a quarentena, causada pela pandemia do novo coronavírus, para aproveitar mais a família que formou com a arquiteta Flávia Fonseca. Os dois são pais das gêmeas Helena e Isabella, de 10 anos.

“Quando me casei com a Fau [apelido carinhoso de Flávia], levava a minha casa para a estrada. Por sete anos, ela me acompanhou pelo Brasil inteiro em shows. Até que as meninas nasceram e ela teve que ficar em casa por oito meses. Na primeira tentativa que ela teve de me acompanhar, assim que descemos do jatinho, fomos avisados que a Helena estava com febre. A Fau voou imediatamente de volta e desde então decidi que voltaria para casa sempre que possível, mesmo que fosse para fazer um bate e volta. Já cheguei a ir do interior da Bahia, para Brasília e pegar de lá um voo para São Paulo para participar de uma apresentação das meninas e voltar logo depois para Salvador para fazer outro show. Então, a quarentena não mudou muita coisa neste sentido, de passar mais tempo em família. Apenas não estou fazendo mais shows e tenho que administrar essa frustração de não poder estar com os meus fãs”, explica ele à Quem.

Luciano também diz que ao longo do relacionamento do casal, que dura cerca de 17 anos, eles nunca tiveram uma única briga e dá dicas de como fazer isso ser possível. “O segredo é respeitar a mulher que você ama. Prestar atenção no jeito que responde para ela. Quando ela me chama, eu nunca respondo ‘que?’. Digo, ‘oi, amor’. Muitos casais acham que podem falar qualquer coisa para o outro que depois eles se acertam. Não adianta mandar flores só. Tem que ser romântico todo dia. Em 17 anos, eu e a Fau nunca brigamos! A gente já discutiu assuntos e ideias, mas nunca uma atitude minha ou dela. Não teve uma noite em que fui dormir, sem fazer uma oração com ela e dar um beijo nela. E acordo com beijo e com ‘eu te amo’ ou ‘bom dia, linda’. Sou extremamente cavalheiro e até já fui taxado de babaca e meloso. Sou meloso mesmo porque a Flávia é o mel da minha vida e me lambuzo dele. Teve fã que já me disse no camarim para eu não ficar fazendo essas coisas porque estava inflacionando o casamento dele e a mulher dele estava cobrando o mesmo”, conta ele, que ainda é homem de mandar flores e escrever cartas de amor.

“A Fau é a mulher da minha vida. Quando ela chegou, eu era um solteiro desregrado. Mesmo menina, ela colocou as regras que tinha aprendido com os pais dela. Me mudou completamente. Passei a ser homem, no sentido da palavra, depois que conheci a minha mulher. Só entendi o que era saudade quando a conheci. Por isso, sou meloso mesmo. Ela ganha uma orquídea todo mês, escrevo textos enormes, canto para ela, choro quando me emociono cantando algo que me faz lembrar dela…”