Nesta sexta-feira, 26, dia de abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, IstoÉ Cultura preparou uma seleção cheia de craques nas artes para você se ocupar enquanto aguarda a próxima disputa de algum esporte que talvez você não entenda muito bem as regras, mas mesmo assim adora ver. Afinal, quem não gosta de Olimpíada? (Acompanhe a cobertura pelo site IstoÉ).

Entre os destaques desta semana, está a versão brasileira do musical da Broadway “Elvis: A Musical Revolution”, adaptada e dirigida no Brasil por ninguém menos que Miguel Falabella, de quem já falamos há algumas semanas. Marília Gabriela e seu filho Theodoro Cochrane também estão arrasando nos palcos e a peça “A Última Entrevista de Marília Gabriela” vai ganhar mais uma temporada em São Paulo. E o tradicional grupo Os Satyros monta um clássico do dramaturgo espanhol Federico García Lorca.

Para os aficionados em livros, os destaques ficam por conta do primeiro lançamento em português do poeta e ensaísta estadunidense Hanif Abdurraqib, e os resgates de uma obra pouco circulada da intelectual negra Lélia Gonzalez, e a obra completa de um jovem goiano, morto aos 25 anos, que influenciou autores como Guimarães Rosa e Mário de Andrade.

Cinéfilos, não percam o novo filme do cineasta japonês Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Oscar por “Drive My Car”, que chegou às telonas nesta quinta, 25. E, fãs de podcasts, vale conferir também o lançamento do programa da linguista Jana Viscardi entrevistando escritoras brasileiras e falando sobre seus processos de escrita, entre outras coisas.

Enfim, me diga se a curadoria dessa semana não merecia pelo menos um pódio se existisse uma Olimpíada da Cultura.

Saiba mais detalhes sobre tudo isso, e outras coisas, abaixo nas dicas dessa semana!


ISTOÉ CULTURA

Teatro

Musical sobre Elvis com ator de ‘Pantanal’ e Luiz Fernando Guimarães

Chega ao Brasil o espetáculo “Elvis: A Musical Revolution”, em temporada no Teatro Santander, de 1 de agosto a 1 de dezembro. A montagem tem versão, direção e adaptação de Miguel Falabella, e conta com os atores Leandro Lima — o Levi, de “Pantanal” —, como o Rei do Rock, e Luiz Fernando Guimarães, como Coronel Tom Parker, empresário de Presley, que nos cinemas foi vivido por Tom Hanks.

“Elvis: A Musical Revolution” é o primeiro espetáculo do gênero que traz para o palco as músicas e histórias originais da vida complexa e revolucionária de Elvis Presley. De Tupelo, no Mississippi, onde nasceu, a Hollywood e Las Vegas, que o imortalizaram. A vida do astro do rock, mas também do homem, pai, filho e marido.

Conhecemos não apenas o Rei do Rock, o astro, mas o filho, o marido e a vida do homem que moldou sua trajetória. A narrativa se entrelaça com as perspectivas de figuras cruciais, como seus pais Vernon e Gladys, o empresário Coronel Parker, e aqueles que o amaram e o inspiraram, como Ann-Margret e Priscilla Presley, trazendo a psique perturbada que antecedeu o icônico “Comeback Special”, de 1968, da TV americana NBC.

Com direção musical de Jorge de Godoy, o espetáculo traz em sua trilha sonora grandes sucessos de diversas fases da carreira de Elvis, como “Jailhouse Rock”, “Hound Dog”, “Heartbreak Hotel”, “Love Me Tender” e “Suspicious Minds”, entre outras.

Elvis: A Musical Revolution. Texto: Sean Cercone e David Abbinanti. Baseado na concepção de Floyd Mutrux. Tradução: Bianca Tadini e Luciano Andrey. Direção, versão e adaptação: Miguel Falabella. Elenco: Leandro Lima, Luiz Fernando Guimarães, Daniel Haidar, Caru Truzzi, Robson Lima e Fabiana Gugli. Duração: 2h30m, com 15 min. de intervalo. Classificação: 10 anos, menores acompanhados dos pais ou responsáveis.

Teatro Santander. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, São Paulo. De 1 de agosto a 1 de dezembro, quintas e sextas, às 20; sábados e domingos, às 16h e às 20h. Ingressos: de R$ 19,50 a R$ 380.

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Bate-bola, jogo rápido

Com ingressos totalmente esgotados em sua primeira temporada no Teatro Unimed, em São Paulo, Marília Gabriela e Theodoro Cochrane voltam ao mesmo local, entre 30 de agosto e 27 de outubro, para uma nova série de apresentações do espetáculo “A Última Entrevista de Marília Gabriela”. Antes disso, no entanto, mãe e filho se apresentam no Teatro PRIO, no Rio de Janeiro, entre 9 e 27 de agosto.

A comédia dramática se passa durante um programa de entrevistas ao vivo no teatro, onde ficção e realidade se misturam e o que era para ser apenas uma entrevista vira um jogo perigoso que revela os arquétipos da relação entre mãe e filho.

Durante o espetáculo, feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado são alguns dos temas abordados que norteiam o texto, entretendo e emocionando o público. Sem a quarta parede, o espectador é convidado a participar ativamente da montagem, respondendo até ao famoso bate-bola, marca registrada de Marília Gabriela.

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Peça “A Última Entrevista de Marília Gabriela” (Crédito:Adriano Dória)

A Última Entrevista de Marília Gabriela. Texto: Michelle Ferreira. Direção: Bruno Guida. Elenco: Marília Gabriela e Theodoro Cochrane. Duração: 70 min. Classificação: 14 anos.

Teatro Unimed. Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo. De 30 de agosto a 27 de outubro. Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h. Ingressos: de R$ 60 a R$ 180. sympla.com.br

Teatro PRIO. Jockey Club Brasileiro, av. Bartolomeu Mitre, 1110, Lagoa, Rio de Janeiro. De 9 a 25 de agosto. Sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. Ingressos: de R$ 75 a R$ 150. sympla.com.br

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Os Satyros estreiam peça de Federico García Lorca

A partir desta sexta, 26, até 18 de agosto, a tradicional companhia de teatro paulistana Os Satyros começa uma temporada da peça “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca, no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis, na Bela Vista, em São Paulo. Comemorando 35 anos de (r)existência, o grupo monta o clássico do poeta e dramaturgo espanhol sob a direção de Rodolfo García Vázquez.

O espetáculo trata da obra e vida de Bernarda Alba, uma mulher autoritária e controladora, que vive com suas cinco filhas em uma casa na Espanha rural, após a morte de seu segundo marido, que desencadeia um período de luto de oito anos.

Durante este tempo, as mulheres são proibidas de sair de casa ou se relacionar com homens, tornando o ambiente opressivo. Esta série de tensões é o pano de fundo para rivalidades e conflitos que surgem entre as irmãs que anseiam por liberdade e amor.

O espetáculo conta com três formações, com as personagens sendo interpretadas por elenco somente feminino, somente masculino e misto, que se revezam ao longo da temporada, cada um apresentando uma versão de elenco diferente e oferecendo uma perspectiva única sobre os temas abordados.

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana
Peça “A Casa de Bernarda Alba”, do grupo teatral Os Satyros (Crédito:Cristiano Pepi)

A Casa de Bernarda Alba. Texto: Federico García Lorca. Tradução e direção artística: Rodolfo García Vázquez. Adaptação e pesquisa: Ivam Cabral. Duração: 100 min. Classificação: 16 anos. Sesc 14 Bis. Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo. Ingressos: R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia) e R$ 18 (credencial plena). sescsp.org.br


Livros

Resgate da obra de jovem escritor morto aos 25 anos

De João Guimarães Rosa e Mário de Andrade qualquer brasileiro minimamente interessado em literatura já ouviu falar, mas de Hugo de Carvalho Ramos (1895–1921), que os influenciou, muito pouca gente tem conhecimento. Com o intuito de tirar a poeira de sua obra quase escondida em uma prateleira baixa na estante da literatura nacional, a editora Ercolano o posiciona em um local mais alto e vistoso, com um bonito box reunindo a obra completa do escritor goiano.

Em uma nova edição em dois volumes, “Hugo de Carvalho Ramos – Obras Reunidas” compila a totalidade de textos que sobreviveram aos ímpetos (auto)destrutivos do autor, que costumava queimar alguns de seus manuscritos, revelando-se um escritor deprimido e cheio de dilemas existenciais, entre eles uma suposta homossexualidade.

O volume 1 traz sua obra mais conhecida, “Tropas e Boiadas” (1917), a única publicada antes de sua precoce morte, aos 25 anos, quando decidiu por dar cabo à própria vida. A compilação de contos evoca aventuras e causos de um mundo agrícola bem anterior ao agronegócio brasileiro atual, recria o léxico dos boiadeiros e traz a estética do grotesco. O primeiro volume também contém a poesia de Carvalho Ramos, com uma verve religiosa, quase mística, que transcende o catolicismo tradicional brasileiro.

Já o segundo livro da compilação reúne a produção mais negligenciada do autor, como “Escritos Esparsos”, anteriormente batizada de “Plangências” pelo irmão de Hugo, Victor de Carvalho Ramos, que foi quem primeiro compilou a obra completa do familiar, publicada em 1950 pela Editora Panorama. O livro revela um lado mais intimista do autor, que discorre em ensaios sobre temas como os meios de produção agrícola e o futebol. Ainda neste volume, uma coletânea de cartas de Carvalho Ramos deixa exposta sua personalidade sensível e frágil.

Os dois livros têm como extras textos críticos originais do cineasta e pesquisador Lázaro Ribeiro, do poeta Ricardo Domeneck, da pesquisadora especialista na obra de Hugo, Albertina Vicentini, e do professor de literaturas portuguesa e brasileira na Universidade Federal de Goiás Rogério Santana, que traz elucidações importantes da obra de Carvalho Ramos como um todo, com enfoque especial na produção jornalística e na correspondência do autor, aspectos menos estudados pela crítica.

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana

“Obras Reunidas”, de Hugo de Carvalho Ramos
Ercolano
323 págs. (vol. 1)
399 págs. (vol. 2)
R$ 98 (vol. 1), R$ 107 (vol. 2) e R$ 215 (box)

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Livro “raro” de Lélia Gonzalez chega oficialmente ao mercado livreiro

Único livro assinado exclusivamente por Lélia Gonzalez publicado com ela ainda em vida, “Festas Populares no Brasil” acaba de ganhar uma nova edição pela Boitempo. Lançada originalmente em 1987, a obra teve uma edição bilíngue em português e inglês de apenas 3 mil exemplares que foram encomendados por uma empresa multinacional e entregue a seus funcionários como presente de fim de ano, de modo que o livro nunca foi lançado no mercado livreiro.

“Festas Populares no Brasil” traz textos desta que é uma importante intelectual brasileira — antropóloga, ativista, feminista, militante antirracista, professora e filósofa — sobre as principais festas populares brasileiras como Carnaval, Quaresma, Festas Juninas, Bumba Meu Boi, Cavalhadas, Festas afro-brasileiras (como Congada, Maracatu e Afoxés), Festas de igreja e Festas natalinas, como Reisados, Fandangos e Folias de reis.

A nova edição recupera o texto integral de Lélia com novo projeto gráfico, mais de 100 fotografias e outros materiais inéditos, como textos de Leci Brandão, Leda Maria Martins, Raquel Barreto, Sueli Carneiro, Zezé Motta e Angela Davis. O livro foi lançado junto com a exposição “Lélia em nós: festas populares e amefricanidade”, em cartaz no Sesc Vila Mariana (leia mais abaixo, em Exposições).

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana

“Festas Populares no Brasil”, de Lélia Gonzalez
Boitempo
176 págs.
R$ 83 (brochura) e R$ 139 (capa dura)

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Notas em homenagem à performance negra

Acaba de chegar às livrarias a primeira obra traduzida para o português do poeta, ensaísta e crítico cultural americano Hanif Abdurraqib, “Um Pequeno Demônio na América”. No livro, o autor reúne uma série de ensaios, entre a crônica cultural e a reflexão crítica, sobre a atuação negra e sua ressonância política e social em distintas manifestações artísticas, com destaque para a cultura pop de alcance internacional.

Homem negro de família muçulmana nascido no início da década de 1980 no estado de Ohio, nos EUA, Abdurraqib mistura uma pesquisa histórica rigorosa com memórias particulares para refletir sobre nomes como Michael Jackson, Aretha Franklin, Whitney Houston e Beyoncé, entre outros artistas, e suas performances tanto na cultura norte-americana quanto mundial.

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana

“Um Pequeno Demônio na América”, de Hanif Abdurraqib
Tradução: Stephanie Borges
WMF Martins Fontes
432 págs.
R$ 84,90 (físico) e R$ 59,43 (e-book)

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Clássico da literatura americana ganha nova edição no Brasil

Publicado originalmente em 1940, “Filho Nativo” fez de Richard Wright o primeiro escritor negro a ser reconhecido como celebridade na cena literária mundial. Nas décadas seguintes, a obra se tornou um clássico americano e referência incontornável da literatura afro-diaspórica. Escrita em um ritmo cativante, como um thriller, é ao mesmo tempo uma condenação da injustiça social e um retrato implacável da experiência negra no mundo moderno.

Ambientado na Chicago da década de 1930, o livro conta a história de Bigger Thomas, um jovem negro massacrado pela pobreza, assombrado pelos traumas de uma irrecuperável memória da escravidão e atiçado pela consciência de que as injustiças que o atingem beneficiam as pessoas brancas. A pergunta de fundo é: para onde caminha uma sociedade que relega a juventude negra à miséria e às arbitrariedades da indecorosamente injusta divisão de recursos e de poder perpetuadas desde os tempos da escravidão?

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana

“Filho Nativo”, de Richard Wright
Tradução: Fernanda Silva e Sousa
Companhia das Letras
504 págs.
R$ 119,90 (físico) e R$ 49,90 (e-book)


Filmes

Novo filme do diretor de “Drive My Car” chega aos cinemas

Estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 25, o mais novo filme do cineasta japonês Ryusuke Hamaguchi, “O Mal Não Existe”, vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Veneza de 2023. No longa, Takumi e sua filha, Hana, moram em um vilarejo perto de Tóquio, mas descobrem que a tranquilidade da região está ameaçada por um plano de construir um acampamento de luxo para turistas que querem “escapar” da cidade e se conectar com a natureza, em detrimento do equilíbrio ambiental do lugar e da vida pacata que os poucos moradores da pequena vila desfrutam.

O filme vem recebendo muitos elogios desde seu lançamento no Festival de Veneza do ano passado, e pode agradar a quem também gostou de outras duas obras do cineasta lançadas no Brasil nos últimos anos, “Roda da Fortuna” e “Drive My Car” — esse último, vencedor do Oscar de Filme Internacional em 2022, além de ter concorrido em outras três categorias: Melhor Filme, Diretor e Roteiro.

O Mal Não Existe. Direção: Ryusuke Hamaguchi. Elenco: Hitoshi Omika, Ryo Nishikawa, Ryuji Kosaka. Duração: 106 min. Classificação: 14 anos. Japão.


Exposições

Mostra inspirada em obra de Lélia Gonzalez

O Sesc Vila Mariana, em São Paulo, recebe até 24 de novembro a exposição “Lélia em nós: festas populares e amefricanidade”, que celebra a cultura amefricana inspirada na produção intelectual de Lélia Gonzalez (1935–1994) e em seu livro “Festas Populares no Brasil” (leia mais acima). A mostra tem curadoria de Glaucea Britto e Raquel Barreto, que selecionaram artistas e obras históricas e contemporâneas que dialogam com o pensamento da autora e trazem destaque para as festas e tradições afro-brasileiras.

Por meio de um repertório artístico, que vai da música às artes plásticas, a exposição traz produções contemporâneas e de diferentes períodos, reunindo trabalhos de artistas renomados, como Alberto Pitta, Heitor dos Prazeres, Januário Garcia, Maria Auxiliadora, Nelson Sargento, e Walter Firmo – além de 12 trabalhos inéditos, como Coletivo Lentes Malungas, Eneida Sanches, Lidia Lisboa, Lita Cerqueira, Manuela Navas, Maurício Pazz, Rafael Galante e Rainha Favelada.

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana
Obra: Mina de Ouro. Artista: Hariel Revignet (Crédito:Cortesia da Galeria Mitre)

Lélia em nós: festas populares e amefricanidade. Sesc Vila Mariana, rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo. Até 24 de novembro, de terça a sábado, das 10h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h. Grátis.


Podcasts

Uma viagem pelo reino das palavras

A professora, linguista e escritora Jana Viscardi, que faz sucesso nas redes sociais analisando discursos e ajudando seus seguidores a descobrirem os meandros do nosso idioma e como as palavras muitas vezes são escolhidas para passar determinadas mensagens, às vezes explícitas, às vezes de maneira mais cifrada — especialmente na grande imprensa —, acaba de lançar um podcast: “Escrever Sem Medo”, mesmo nome do livro que lançou em fevereiro desse ano pela editora Planeta.

“Escrever sem medo” é um podcast de entrevista com escritoras brasileiras com o objetivo de desmistificar (e desidealizar) os caminhos da escrita: a rotina, os medos, as frustrações, os gostos e a inspiração de quem a gente gosta de ler. No primeiro episódio, ela conversa com a também escritora e ilustradora Aline Valek, autora dos livros “As Águas-Vivas Não Sabem de Si” (Rocco, 2016) e “Bobagens Imperdíveis para Ler numa Manhã de Sábado”, entre outros.

Para quem gosta de leitura, escrita e criatividade — além de uma boa conversa —, o podcast “Escrever Sem Medo” é um ótimo convite para penetrar surdamente no reino das palavras, como diria Drummond.

IstoÉ Cultura: musical sobre Elvis, peça com Marília Gabriela, literatura afro e filme de cineasta japonês; veja as 10 dicas da semana

Escrever Sem Medo – Jana conversa com Aline Valek. Duração: 67 min. Em todas as plataformas de streaming de áudio e nos tocadores de podcast.