Elize Matsunaga foi acusada pelo crime de uso de documento falso. Ela prestou depoimento no 8° Distrito de Polícia de Sorocaba, no interior de São Paulo, na segunda-feira (27), após a polícia receber uma denúncia anônima de que ela tinha falsificado o atestado de antecedentes criminais para trabalhar em uma empresa de construção civil, em 2022.

Elize cumpria pena no presídio de Tremembé (SP) desde que havia sido condenada, em 2012, por ter matado e esquartejado o marido, Marcos Matsunaga.

No dia 30 de maio de 2022, ela ganhou liberdade condicional. Tempos depois, se fixou em Franca, no interior de São Paulo, e passou a atuar como motorista para três aplicativos, nos quais se cadastrou como Elize Araújo Giacomini, seu nome de solteira.

Nova acusação

A informação foi divulgada pelo secretário da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Guilherme Derrite, por meio de uma publicação em seu perfil no Twitter.

Procurada pela IstoÉ, a SSP-SP confirmou por meio de nota que recebeu uma denúncia anônima sobre a falsificação de documento.

Para conseguir a vaga na empresa de construção civil, Elize pegou o documento de outro funcionário e colocou o seu nome de solteira por cima.

“Durante as diligências, a polícia identificou que a regressa prisional estava utilizando um atestado de antecedentes criminais falsificados. A irregularidade foi comprovada após exames periciais”, afirmou a pasta.

Por conta disso, foi instaurado um inquérito policial. Na segunda-feira, ela foi abordada por policiais no momento em que realizava uma corrida em Franca. Na sequência, Elize foi levada ao 8° DP, onde prestou depoimento e negou a irregularidade.

“A autora, que estava acompanhada de seu advogado, foi formalmente indiciada pelo crime de uso de documento falso. Um notebook e o aparelho celular da indiciada foram apreendidos e periciados”, acrescentou a SSP-SP.

Após ser ouvida, Elize foi liberada. Mas o caso segue sendo investigado pela polícia.