Elize Matsunaga decidiu atuar como motorista para três aplicativos na cidade de Franca, no interior de São Paulo, onde se fixou após ganhar liberdade condicional no dia 30 de maio de 2022. Ela cumpria pena no presídio de Tremembé (SP), desde que havia sido condenada, em 2012, por ter matado e esquartejado o marido Marcos Matsunaga.

 

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A informação foi divulgada pelo perfil no Instagram “Mulheres Assassinas”, criado pelo jornalista e escritor Ulisses Campbell, que é autor dos livros sobre Elize, Suzane von Richthofen e Flordelis.

“Ela trabalha como motorista de aplicativo e sua nota como condutora é 4.80”, escreveu o autor.

Ela ainda ressaltou que ela se cadastro nas plataformas como Elize Araújo Giacomini, seu nome de solteira, oferece os serviços por meio de um Honda Fit e usa máscaras e óculos escuros para não ser reconhecida.

Elize, que cumpre em liberdade os 16 anos restantes de sua pena, comprou um apartamento de dois quartos em Franca.

Além disso, ela abriu um ateliê de costura de produtos PET. Seguindo o exemplo da sua ex-colega de detenção Suzane von Richthofen, que vende sandálias customizadas.

As duas fizeram oficinas de artesanato e corte e costura enquanto estavam na prisão. Essas atividades têm como intuito a ressocialização das detentas. De acordo com a Lei de Execução Penal, cada três dias trabalhados resultam em um dia a menos na pena.