A Eletrobras informou nesta quinta-feira, 12, em resposta ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que vai pagar normalmente a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos seus empregados, apesar do prejuízo de R$ 1,7 bilhão registrado no exercício, seguindo uma prática que levou a Controladoria Geral da União (CGU) a recomendar uma investigação administrativa para apurar a responsabilidade do pagamento do PLR durante os anos de 2012 e 2013, quando a estatal também registrou prejuízo.

Mais cedo, a dirigente do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, Fabiola Antezana, disse no site da entidade que a empresa teria suspendido o pagamento do PLR deste ano, enquanto aguardava uma decisão da CGU sobre o assunto. Os empregados da Eletrobras preparam uma greve para o dia 17, em protesto contra a privatização da empresa e defesa do pagamento do PLR criticado pela CGU.

“A informação não procede. O processo de pagamento da PLR referente a 2017 está seguindo a tramitação normal dentro da empresa”, informou a assessoria da Eletrobras.

Na quarta-feira, 11, ao ser indagada sobre a possibilidade de os empregados terem que devolver R$ 75 milhões por recebimento indevido de PLR, diante das perdas apresentadas pelas estatal, a Eletrobras também justificou o pagamento afirmando que o mesmo ocorreu dentro da legalidade.

“A Eletrobras atua em conformidade com as regras legais pertinentes à Participação nos Lucros ou Resultados e analisa o relatório de avaliação da CGU de modo a adotar as medidas aplicáveis tempestivamente, tendo sido agendada reunião com a CGU para tratar especificamente do tema”, afirmou a estatal na quarta-feira.

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