A Eletrobras apresentou aos seus empregados a sua proposta final para fechar o Acordo Coletivo de Trabalho 2024-2026 (ACT 2024-2026), informou a companhia ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Segundo a Eletrobras, 65% dos empregados já aderiram ao ACT 2024-2026, e falta apenas a base do Rio de Janeiro – Furnas e Eletrobras – para encerrar o processo iniciado no ano passado.
“Os profissionais que aderiram recentemente ao PCDI (Plano de Demissão Consensual Incentivada) terão suas condições de desligamento consensual igualadas à proposta feita agora aos sindicatos. Por sua vez, os profissionais já desligados sem justa causa terão direitos aos benefícios referentes à garantia de salário que consta no ACT”, disse a Eletrobras em nota à categoria.
Mais cedo, a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) divulgou a proposta ao Broadcast, informando que realizaria assembleias nos dias 6 e 7 de março para votar o acordo, que repete alguns dos termos do acordo anterior com alguns avanços.
Pela proposta da empresa, além de um Plano de Demissão Consensual (PDC) que prevê o pagamento de 11 remunerações fixas na rescisão – com piso de R$ 110 mil e teto de 504 mil – e não parcelado, o Plano de Saúde fica garantido por 14 meses, em vez de 9 meses. o que será estendido a quem aderiu ao PCDI.
Se aceita a proposta, os sindicatos se comprometem a encerrar os processos judiciais movidos sobre o plano de saúde. A empresa se compromete também a apresentar, trimestralmente aos sindicatos, os números de desligamentos para acompanhamento do cumprimento dos limites.
O pagamento do Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referentes ao exercício de 2024, foi marcado para o dia 28 de março, informou a empresa.