Egito afirma que Israel libertará mais de 1.890 palestinos na primeira fase da trégua em Gaza

O Ministério das Relações Exteriores egípcio anunciou, neste sábado (18), que Israel libertará “mais de 1.890 prisioneiros palestinos” em troca da libertação de 33 reféns israelenses pelo Hamas, como parte de um acordo de cessar-fogo em Gaza.

O Egito, que mediou o acordo junto com o Catar e os Estados Unidos, disse que a troca ocorreria durante os 42 dias que serão cobertos pela primeira fase do acordo, que entra em vigor no domingo às 06h30 GMT (03h30 no horário de Brasília).

O Ministério da Justiça de Israel havia anunciado anteriormente que 737 prisioneiros palestinos seriam libertados sob o acordo, que visa encerrar mais de 15 meses de guerra em Gaza.

O conflito eclodiu em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas no sul de Israel, no qual comandos islamistas mataram 1.210 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

Eles também capturaram 251 pessoas naquele dia, das quais 94 permanecem em cativeiro em Gaza, incluindo 34 que morreram, de acordo com o exército.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva terrestre e aérea que já deixou mais de 46.800 mortos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores egípcio agradeceu ao Catar e disse que aprecia “o papel fundamental desempenhado pelo novo governo americano, liderado pelo presidente Trump, para pôr fim à crise, assim como pelo presidente [Joe] Biden”.

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