O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quinta-feira, 13, que a área tem de ser vista como um “problema de Estado, não de governo” para que o Brasil tenha chances de uma melhoria efetiva em seus índices nos próximos anos.
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Ex-governador do Ceará, Santana chefia a pasta desde o início do governo Lula (PT), em janeiro de 2023, e afirmou que um terço da população brasileira não havia concluído o ensino médio quando ele assumiu o cargo. A fala ocorreu durante sua participação em evento da ONG (Organização Não Governamental) Todos Pela Educação, em São Paulo.
O petista ainda elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fragilizado no governo desde a crise do Pix e em meio aos índices negativos da inflação pela redução dos juros nas dívidas dos estados com a União, o que, segundo ele, permitiu aos governos estaduais continuarem investindo em educação.
“Foi um gesto importante, grandioso, principalmente dos cinco governadores que têm os maiores endividamentos com a União”, disse — em referência a Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, todos administrados por opositores da gestão petista.
A redução das dívidas estaduais, segundo o ministro, libera recursos para “uma grande revolução nos próximos anos com recursos disponíveis para garantir ensino médio profissionalizante a todos os jovens brasileiros”.
A IstoÉ segue na cobertura do evento.