O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), de 83 anos, foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, em julho deste ano. Considerada uma doença rara e agressiva, há perspectiva de que o tratamento seja efetivo já que a enfermidade foi identificada no início.

As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, da “Folha de S. Paulo”, nesta segunda-feira, 28. O tratamento de Suplicy estaria sendo realizado por uma imunoquimioterapia, que combina medicamentos endovenosos tradicionais com outros que estimulam o sistema de defesa do corpo.

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Desde de o momento em que foi diagnosticado, Suplicy passou por quatro sessões de imunoquimioterapia e não sofreu impactos em sua rotina. O político ainda continua com aparições em sessões da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e participações em atos públicos.

Em agosto, o deputado estadual viajou ao Reino Unido e contraiu Covid-19 durante seus compromissos internacionais. Após ser curado da enfermidade, Suplicy desenvolveu uma pneumonia que o fez ficar duas semanas internado.

O político teve alta no sábado, 26, e já no dia seguinte foi às urnas para votar em Guilherme Boulos (PSOL), candidato derrotado por Ricardo Nunes (MDB) nas eleições municipais de São Paulo.

Em 2023, Suplicy informou que foi diagnosticado com a doença de Parkinson e submetido a um tratamento com Cannabis medicinal. O uso da substância, uma dieta saudável e a prática constante de exercícios são vistos como pontos positivos que ajudam o político no combate ao linfoma.