O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, anunciou nesta sexta-feira (24) que testou positivo para a covid-19, o que eleva para três o número de infectados da comitiva do governo brasileiro que viajou a Nova York para a Assembleia Geral da ONU.

“Apesar do diagnóstico, estou me sentindo bem e comecei a me tratar imediatamente”, escreveu o deputado do PSL no Twitter, que, assim como seu pai, questionou a exigência do passaporte sanitário adotada por vários países e algumas cidades do Brasil.

“Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí COVID. Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento conta o passaporte sanitário”, acrescentou Eduardo.

Pelo menos três integrantes da delegação brasileira que esteve em Nova York foram diagnosticados com covid, entre eles o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que está isolado em um hotel na metrópole americana desde a terça-feira. Um diplomata, que chegou antes da comitiva presidencial, foi o primeiro a testar positivo para a doença, um dia antes de Bolsonaro aterrissar em território americano.

Bolsonaro, que apareceu diversas vezes sem máscara durante a viagem, afirma que não está vacinado contra a covid e garante que será “o último” brasileiro a receber o imunizante, apesar de o Palácio do Planalto ter decretado sigilo de 100 anos sobre o seu cartão de vacinação.

O Ministério da Saúde informou esta semana que, além do presidente, pelos menos 50 pessoas permanecerão em isolamento preventivo, que incluem os membros da delegação que viajou a Nova York e seus contatos mais próximos.

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Bolsonaro contraiu o vírus em julho de 2020 e garante que seus exames revelam um alto nível de anticorpos, apesar de os especialistas recomendarem a vacinação mesmo nestes casos.

O presidente deverá se submeter entre sábado e domingo a outro teste PCR. Caso dê negativo, ele poderá retomar suas atividades normais.

Nesta sexta, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também anunciou que está infectada com vírus. Ela, no entanto, não fez parte da delegação que viajou a Nova York.

“Informo a todos que testei positivo para covid-19. Estou bem. Cancelei meus compromissos presenciais e permanecerei em isolamento”, escreveu a ministra no Twitter.


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