Que família, meu Deus! Que maldição é essa que se abateu sobre um país já tão castigado por anos de cleptocracia lulopetista? Essa gente jamais sonhou em chegar ao poder e, uma vez por lá, comporta-se como arruaceiros em baile funk.

O pai, presidente da República, é um completo despreparado até para síndico de condomínio, imaginem para chefe de uma nação complexa como o Brasil. Dia sim, dia também, produz excrementos ideológicos típicos dos piores ditadores do mundo.

Além de tudo, é um negacionista nato, um obtuso obscurantista incapaz de gestos solidários e de união nacional. Jair não conhece comportamentos civilizados e seu front é sempre o de batalha, jamais do diálogo e cooperação.

O filho Carlucho é um guerrilheiro digital aboletado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro desde 2000. Pobre, Rio! Não se conhece um mísero projeto deste sujeito, que tenha trazido ganhos a uma população tão sofrida.

O outro filho, Flávio, dispensa maiores apresentações. Seu ex-assessor e amigo de décadas do pai, Fabrício Queiroz, fala pela imagem e fama do bolsokid das rachadinhas, denunciado pelo MP por desvios de mais de seis milhões de reais.

Por último, mas não menos desprezível, Eduardo “bananinha” Bolsonaro. O exímio fritador de hambúrguer, que sonhava ser embaixador brasileiro nos EUA. E só não foi pela pressão que o Capitão Cloroquina recebeu, e não aguentou.

Imaginem o desastre que um neófito destes não produziria. Imaginem a vergonha a que o Brasil seria exposto. Eduardo é aquele que pretendia fechar o STF com um Jeep, um cabo e um soldado. Coitado! Não tem a noção da sua pequenez.

Nesta terça-feira (24), Bananinha conseguiu abrir uma crise diplomática das grandes com a China. O energúmeno, mais uma vez, hostilizou nosso maior parceiro comercial e recebeu – recebemos – uma resposta pra lá de dura.

O lacrador dos bolsominions retuitou ataques contra a China e o sistema 5G da Huawei, gigante de tecnologia e telecomunicações. Como todo bom terraplanista, jura, de pés juntos, que o sistema é, na verdade, uma rede de espionagem do Partido Comunista.

Após se tocar e entender o tamanho da caca que fez, apagou as mensagens, mas o estrago já estava feito. Seguem os trechos finais (resumidos por mim) do comunicado oficial da embaixada da China, em Brasília:

“Eduardo Bolsonaro tem produzido uma série de declarações infames que, além de desrespeitarem os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países”.

“Instamos a deixar de seguir a retórica norte-americana, e cessar as calúnias sobre a China. Caso contrário, vai arcar com as consequências e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil.”

Eis aí. Para um bom entendedor, meia palavra basta. Acreditem, mas Eduardo Bolsonaro é simplesmente o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Tem de ser expulso imediatamente do cargo e da comissão.

Este rapaz é, como o pai, um piromaníaco com gasolina e tocha nas mãos. Um abestado que jamais poderia ocupar o cargo que ocupa. O Brasil simplesmente desaparece do mapa sem uma relação comercial forte com os chineses.

Um presidente da República pode muito, mas não pode tudo. Seus filhos, também. Voto não é carta branca ou atestado de suicídio coletivo. Os demais Poderes constituídos precisam dar um basta nesses psicopatas insanos.