Zé Gotinha não é criança. Zé Gotinha não é adulto. É um personagem híbrido, eu diria. Sua imagem transita de acordo com quem o vê. Particularmente, me parece mais garoto do que homem.

Eduardo Bolsonaro não é homem. Apenas parece um. Mas é uma criança, ou melhor, um moleque. E, no caso, não depende de quem o vê. Talvez, de quem o ouve; ou de quem o lê. É um bananinha.

Jair é homem, biologicamente falando. O gênero, eu não sei. A fixação pelo rabo alheio, as piadas homofóbicas e a insistente forma de ofender, envolvendo homossexualidade, me despertam dúvidas.

O verdugo do Planalto violou verbalmente as buzanfas dos jornalistas com 15 milhões de reais em latas de leite condensado. Já Eduardo, o bananinha, apelou para máscara no nosso fiofó. A fase anal não passa.

Não satisfeito, o bolsokid violou o Zé Gotinha. A meu ver, uma criança. O cunho não foi sexual; seria pedofilia. A intenção foi moral. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deveria agir.

Se o Zé não é criança, é uma personagem infantil. Seu universo é lúdico; pueril. Ao lhe tascar um fuzil nas mãos, Bolsonaro filho violou a infância como seu pai viola nossa saúde. Ambos são imorais.

O Zé Gotinha não merecia ser associado aos Bolsonaros e ao bolsonarismo. Estes são toscos, movem-se pela pulsão de morte. O Zé é inocente, simboliza a esperança, a saúde, a vida.

Dudu, retire a máscara do furico, enfie o fuzil no rabo e deixe nosso Zé Gotinha em paz, longe da morte que permeia suas vidas. Não traga para o universo infantil a maldade inerente à sua família, prócer de miliciano.