“O Brasil está quebrado, chefe. Não consigo fazer nada”. Essa é a fala do verdugo do Planalto para se livrar de suas responsabilidades, como o fechamento de leitos de UTI.

Ao mesmo tempo, o amigão do Queiroz abriu os cofres para os fabricantes de cloroquina, inclusive para um amigo próximo, que levou 20 milhões de reais em empréstimo do BNDES.

Como está quebrado e não pode fazer nada, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de R$ 6 milhões, resolveu atirar mais dinheiro público no lixo, afinal há vida além da Covid-19.

O governo federal, ou melhor eu e você, otário pagador de impostos que me lê, vai torrar uma pequena fortuna enviando para Israel uma comitiva de apaniguados, inclusive o Bananinha.

Sim, a turma que vai verificar “in loco” a experiência israelense de um spray nasal contra o novo coronavírus, ganhou mais um conviva: Eduardo Bolsonaro, o bolsokid do hambúrguer.

O que essa gente vai fazer lá além de turismo populista? Nada! Primeiro, que ninguém ali é especialista no assunto. Segundo que, ainda que fosse, precisaria visitar Israel agora?

Esse tour é mais uma das ridículas fantasias diversionistas do devoto da cloroquina. Agora que o tratamento precoce cansou até os bolsonáticos, é preciso encontrar outro “pão e circo”.

Como não teremos vacinas suficientes nos próximos meses, exclusivamente por culpa do presidente da República e seu general-fantoche, Bolsonaro precisa de uma “nova cloroquina”.

Assim, o Brasil passará a debater sobre a eficácia de uma droga experimental, testada em não mais que 30 pessoas, que nem em seu próprio país é considerada como tratamento.

E ai daquele que discordar! Será taxado pelos bolsoloides como antipatriota, antissemita e sei lá o quê. Para essa gente, se o mito falou, então está dito e acabado. O resto é comunismo.

P.S: Com a má repercussão do caso, Jair Bolsonaro mudou o discurso e agora diz que o objetivo da viagem será tratar de vacinação. Me engana que eu gosto.