Edson Damazzo revela como montou coreografia do show de Ludmilla no ‘Coachella’

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Ludmilla entregou um show no no palco principal do ‘Coachella’ na Califórnia, Estados Unidos, para ficar marcado na história, com seus hits, apresentação de Beyoncé, por meio de um áudio e coreografias de tirar o fôlego.

As danças, que receberam muitos elogios de grandes nomes da indústria musical, foram idealizadas por Edson Damazzo, conhecido como Bibiu, e ele conta um pouco sobre o processo de criação.

“Primeiro a gente realiza reuniões para discutir a ideia do show, o roteiro, setlist, e logo em seguida entra o trabalho de coreografia, pensamos em trazer um show muito energético, com os hits da Ludmilla, um show muito brasileiro, trazendo a nossa cultura pop, funk e pagode, muito feliz de poder assinar essa direção, junto com a minha equipe, Nayana Fernandes, Erick Simões e Bruno Barbosa, foram uma semana de ensaios intensos e cansativos, mas valeu a pena cada segundo”, revela.

No total, foram 15 ensaios no Brasil e outros três em Los Angeles, cada um durando de 6 a 7 horas: “No Brasil, ensaiei com um ballet fake, que a gente chama de esqueleto. Usei eles para marcar os lugares dos bailarinos americanos, que iam ensaiar”.

“Depois de chegarmos nos EUA, tive a assistência coreográfica de Nanda Teixeira, que mora em L.A e deixou o ballet preparado para a nossa chegada do Brasil. Só foram sete bailarinos fixos da Ludmilla. Somando com mais 9 americanos, tivemos, no total, 16 bailarinos”, complementa.

Por fim, Edson fala sobre o que representou para ele participar do ‘Coachella’: “Que o impossível não existe, estar como coreógrafo no maior Festival do mundo, ao lado da maior cantora afro-latina atualmente, no palco principal, é muito responsabilidade”.

“Tivemos o show anunciado por nada mais, nada menos que Beyoncé, cantora a qual sou extremamente fã e que pude conhecê-la pessoalmente o ano passado junto a Ludmilla. Estamos construindo uma narrativa e uma história, essa história está sendo contada e com isso vamos ganhar nosso espaço no mundo e representar os nossos”, conclui.