O presidente em exrercício na CBF, Ednaldo Rodrigues, registrou nesta sexta-feira (18) sua chapa para a eleição na entidade. O prazo para registro expirou às 11h30 e, com isto, Ednaldo se tornou o candidato único do pleito que definirá na próxima quarta-feira (23) quem ficará à frente da Confederação Brasileira de Futebol pelos próximos quatro anos. A informação foi divulgada pelo UOL.

Quatro vices já estavam na gestão de Rogério Caboclo continuam nos seus respectivos cargos na CBF. Fernando Sarney, do Maranhão, seguirá nos Conselhos da Conmebol e da Fifa. Também continuam o gaúcho Francisco Noveletto e o capixaba Marcus Vicente, assim como Antonio Aquino, que também é presidente da Federação de Futebol do Acre.

Já entre os novos vices, estão o presidente da Federação Paranaense, Hélio Cury, Reinaldo Carneiro Bastos (que preside a Federação Paulista de Futebol), Rubens Lopes (presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) e Roberto Góes (presidente da Federação Amapaense de Futebol).

A entrada destes nomes tira de cena Gustavo Feijó. O alagoano cogitou disputar a eleição, mas não obteve apoio suficiente para montar sua chapa. Além disto, o mineiro Castellar Guimarães (outro cotado para a CBF) e Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, também deixam a entidade.

A eleição será definida com regras eleitorais semelhantes às do último pleito, em 2018: os votos das 27 federações têm peso 3, os votos dos clubes da Série A têm peso 2, os votos dos clubes da Série B têm peso 1.

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O pleito encerrará um processo conturbado, que iniciou com o afastamento de Rogério Caboclo da presidência em junho do ano passado, após as revelações feitas pelo “GE” das denúncias de assédio moral e sexual pelo cartola.

Paralelamente à crise política na CBF, em 2017 o Ministério Público moveu uma ação que contestou as regras das eleições na entidade e culminou em decisões judiciais. Em primeira instância, houve a nomeação do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e do presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, como interventores. Contudo, a ação, foi logo derrubada.

Há cerca de um mês, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que o diretor mais velho, que era o diretor de patrimônio Dino Gentile), fosse nomeado presidente. Posteriormente, o órgão extingiu a ação e Gentile foi demitido por Ednaldo.

O pleito a ser realizado na próxima quarta-feira será resultado de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro.


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