Edison Castro, acusado de assédio por jornalista, nega: “Nunca aconteceu”

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Ellen Ferreira foi a público recentemente falar sobre os assédios morais e sexuais sofridos por ela e outros funcionários da Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo em Roraima. Seu superior, Edison Castro, que era diretor de jornalismo do canal, foi demitido quando o Sindicato dos Jornalistas de Roraima recebeu um dossiê com as denúncias de Ellen e outros colegas.

Ao contrário do que ela disse, Edison contou em entrevista ao UOL que tudo é mentira. “O que é assédio moral? É cobrar para ser equilibrado, para fazer jornalismo ponderado? Isso não é assédio moral. Eu, todo o tempo, elogiava os jornais. Quando não iam bem, eu criticava, mas coisas normais de uma redação. Assédio sexual nunca! Eu não entro nisso. Eu tenho meninas de lá que me adoram e sabem do respeito que eu sempre tive. Com a Ellen eu mal conversava. Cumprimentava ‘bom dia’, ‘boa tarde’, mas era uma pessoa difícil”, disse.

Outras jornalistas que trabalhavam com Ellen, antes de ela ser demitida após a denúncia, também vieram a público acusando o ex-chefe de assédio, segundo a coluna do Leo Dias. Mesmo assim, Edison continua se defendendo, dizendo que os assédios nunca aconteceram e que, diferente do que falaram, ele não é racista homofóbico ou gordofóbico.

“Vou te falar uma coisa que desmonta completamente [essa teoria]: o meu chefe de pauta, que eu tive no Tocantins, é um rapaz negro, é o meu melhor amigo. E homossexuais, não vou falar quem são, todos foram promovidos na minha gestão. Eu convivo com isso há muitos anos e sou muito bem resolvido. Quem me conhece sabe como eu sou, sempre querendo o bem, sempre sendo divertido com as pessoas. Quando alguém estava precisando de grana, eu emprestava do meu bolso. Emprestava não, eu dava do meu bolso. Eu dava! Ela fala também que eu forçava as pessoas a tomar remédio tarja preta para emagrecer. Que maluquice!”, finalizou.