Edison Brittes, suspeito de assassinar Daniel Corrêa, afirmou em depoimento na última quarta-feira (7) que mentiu sobre a autoria do crime para proteger o filho de um político paranaense e os que testemunharam o caso. As informações são do UOL.

De acordo com Edison, também conhecido como Juninho, o filho de um casal de políticos paranaenses estava na cara e foi o responsável por dar socos e pontapés em Daniel, além de ter quebrado o celular do atleta. O irmão gêmeo não participou das agressões, segundo o depoimento.

O delegado que comanda o caso diz que outros quatro rapazes, todos na faixa dos 20 anos, teriam agredido Daniel e que já foram identificados pela polícia. Após o crime, Edison Brittes se reuniu com todos eles em um shopping para combinar uma versão em que assumiria a responsabilidade pelo crime.

Na última terça-feira (7), o delegado ainda afirmou que Edison estaria mentindo sobre o caso de estupro citado como justificativa pelo crime, assim como a esposa Cristiana e a filha Allana. Os três estão presos preventivamente.