O ex-goleiro Edinho, filho do Rei Pelé, voltou a ter a sua prisão decretada na sexta-feira. Acusado de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas, ele se mostrou indignado com a decisão que o fará cumprir pena de 12 anos em regime fechado.

Em nota divulgada neste domingo, o ex-jogador e técnico afirma estar sendo preso “injustamente” e afirma que as dúvidas quanto aos crimes que foi acusado não foram esclarecidas. “Infelizmente vou preso inocente (mais uma vez), acusado de lavagem de dinheiro, sem uma gota de evidência apontando para isso!”, afirmou Edinho.

No último dia 23 de fevereiro, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Edinho a pena de 12 anos, dez meses e 15 dias de reclusão em regime fechado e recomendou a prisão do ex-goleiro, que se apresentou no dia seguinte ao 5º Distrito Policial de Santos, no bairro do Bom Retiro, na zona noroeste da cidade, onde permaneceu preso até o dia 2 de março, quando foi liberado com um habeas corpus. O advogado do ex-goleiro prometeu recorrer da decisão.

Edinho foi inicialmente condenado a 33 anos de prisão, mas teve a sua pena reduzida para 12 anos. Ele foi preso em 2005 com mais 17 pessoas sob a acusação de envolvimento com uma organização criminosa que atuava na Baixada Santista.