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Algumas profissões, de fato, estão saturadas no Brasil, enquanto outras carecem de profissionais capacitados para atender as demandas do mercado. Esse é um movimento que reflete bem a situação da área de investimentos – que vem sendo ampliada dentro das instituições financeiras, mas sofre com a carência de mão de obra qualificada para preencher as vagas abertas.
“As projeções indicam que o mercado financeiro deve contratar pelo menos 20 mil novos assessores nos próximos 3 anos”, aposta Fabio Louzada, economista e CEO da Eu me banco Educação.
O empresário afirma que, em partes, a falta de qualificação no país tem relação com o fato de que o mercado brasileiro ainda é emergente e não tem a robustez que outros ‘leões’ da comunidade internacional, como os Estados Unidos, possuem.
“Nosso mercado ainda é muito pequeno em relação aos Estados Unidos, por exemplo. Podemos crescer mais. Ainda estamos na fase em que muitos querem aplicar recursos por conta própria, mas quando caem em golpes e descobrem que investir não é tão fácil, procuram o especialista ou assessor de investimentos. Estes, por sua vez, cada vez mais são requisitados por bancos, fintechs, cooperativas e corretoras”, pontua.
Fabio Louzada conclui dizendo que a expansão da área de investimentos é uma realidade no Brasil, e faz parte da estratégia de crescimento das instituições financeiras.
“Os bancos vêm diminuindo o número de agências e ampliando a área de investimentos. Vimos isso em todos os bancos grandes, é um plano em curso e um sinal de oportunidades para quem deseja seguir carreira no setor”, finaliza.