A economia mexicana, a segunda maior da América Latina depois do Brasil, cresceu 1,2% na comparação anual no segundo trimestre, enquanto enfrenta uma nova ameaça de tarifas dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira (30) o Instituto de Estatística (Inegi).
O PIB do México teve um crescimento maior do que o esperado em meio à incerteza após a intimidação do presidente Donald Trump de impor, a partir de 1º de agosto, uma taxa de 30% às importações deste país, cujo principal destino é o mercado americano.
A taxa trimestral do PIB mexicano cresceu 0,7%, segundo o relatório do Inegi.
Este melhor desempenho foi resultado do avanço trimestral de 0,8% no setor industrial e de 0,7% nos serviços, enquanto o setor primário, que reúne agricultura e pecuária, caiu 1,3%.
Na base interanual, as atividades primárias avançaram 4,5% e as terciárias 1,7%, enquanto as secundárias retrocederam 0,2%.
O governo da presidente Claudia Sheinbaum busca desativar a nova ameaça de tarifas de Trump, que exige que o México freie o tráfico de drogas, especialmente o fentanil.
Na terça-feira, o secretário de Economia, Marcelo Ebrard, disse que mantém uma “perspectiva positiva” nesta nova rodada de negociações com seus pares americanos.
O PIB mexicano cresceu 1,2% em 2024.
O Banco do México (central) revisou para baixo sua previsão de crescimento de 2025, para situá-lo em apenas 0,1%, contra 0,6% estimado em fevereiro.
Por outro lado, o governo espera que a economia se expanda este ano entre 1,5% e 2,3%.
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