A equipe econômica do Governo, a contragosto e sob restrições orçamentárias, conclui nesta semana estudos que vão alinhar a prorrogação do pagamento do Auxílio Emergencial até pelo menos abril de 2022, ano eleitoral.

Os valores do Emergencial são de R$ 150 e R$ 300, a depender do perfil do beneficiário – com ou sem família. O chefe da pasta, Paulo Guedes, e o secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, tentaram resistir à ala política do Governo.

Mas recuaram após o presidente Bolsonaro verbalizar a prorrogação. Sobre os estudos, o Ministério da Economia, procurado pela Coluna, é lacônico: “Não vamos comentar”.

Internamente, Bittencourt comenta que o “Governo tem ‘fortes restrições’ para renovar auxílio emergencial”.

Em nota enviada nesta quinta-feira (7/10) à Coluna, o ministério informa que “não fez nenhum estudo para prorrogar o Auxílio Emergencial. O Ministério é a favor de que qualquer novo programa social seja feito dentro do teto de gastos.” A Coluna mantém a informação publicada, confiando nas fontes da pasta, e a resposta citando o “teto de gastos” corrobora o que nos foi passado sobre a preocupação dos gestores sobre os custos do programa.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias