As ações da EchoStar dispararam em Nova York, nesta segunda-feira, 16, após uma reportagem da Bloomberg afirmar que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria pressionado a operadora de satélites e a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) a chegarem a um acordo sobre o espectro de frequência sem fio controlado pela empresa. Às 15h43 (de Brasília), a EchoStar disparava 46,85%, a US$ 24,75.
Em 9 de maio, o presidente da FCC, Brendan Carr, enviou uma carta à EchoStar informando que a agência estava investigando o “cumprimento das obrigações federais de fornecer serviço 5G em todo os EUA, conforme os termos das licenças federais de espectro”. A EchoStar é dona da rede móvel Boost Mobile e do serviço de TV via satélite Dish Network.
“Em resposta à carta e às notificações, a EchoStar optou por não pagar alguns juros, e parecia que a empresa poderia em breve entrar com pedido de recuperação judicial sob o Capítulo 11”, escreveu o analista Blair Levin, da New Street Research, em um relatório nesta segunda-feira. As ações da EchoStar haviam caído para cerca de US$ 15 antes do rali desta segunda, o que deixou o valor de mercado da companhia abaixo de US$ 5 bilhões, segundo a FactSet.
Na quarta-feira, Carr teria dito ao presidente do conselho da EchoStar, Charlie Ergen, que a empresa precisa começar a vender parte de suas licenças de espectro ou corre o risco de perdê-las, segundo a Bloomberg. O analista John Hodulik, do UBS, escreveu nesta segunda-feira que o espectro da EchoStar pode valer até US$ 35 bilhões.
Parte da disparada pode estar ligada ao chamado short covering, ou cobertura de posições vendidas. Cerca de 10% das ações disponíveis para negociação haviam sido vendidas a descoberto por investidores apostando na queda dos papéis, isso é aproximadamente quatro vezes a média de mercado. Fonte: Dow Jones Newswires*.
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