MOSCOU, 13 JUN (ANSA) – Conhecida como a capital dos Montes Urais, Ecaterimburgo é a cidade mais a leste entre as escolhidas para sediar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.   

O município foi fundado em novembro de 1723, em homenagem a Ekaterina, esposa do imperador Pedro, o Grande, que posteriormente tornou-se Catherine I. Ela foi responsável, após a morte do marido, por toda a mineração do Império Russo e pela ligação estratégica entre Europa e Ásia.   

Ecaterimburgo, apesar de industrial, tem um centro muito elegante, por conta da grande riqueza acumulada ao longo do tempo devido ao gás, petróleo, minerais e pedras preciosas, matérias-primas abundantes na região.   

Um dos principais pontos turísticos da cidade é o palácio de Nikolay Sevastyanov, construído em 1863 pelo arquiteto Alexander Paduchev. O local é uma mistura de estilo neobarroco, gótico e neoislâmico. Nos tempos soviéticos, o prédio abrigava o conselho sindical regional.   

Em 2008, o palácio foi restaurado e hoje é uma das residências disponíveis para o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Entre 1928 e 1934, quando a cidade foi chamada de Sverdlovsk, foram erguidos cerca de 140 edifícios, e muitos deles continuam de pé.   

Outro ponto turístico importante de Ecaterimburgo é a Igreja do Sangue, uma das maiores da Rússia. Ela fica no ponto onde os membros da família imperial foram baleados pelos bolcheviques em 1918. O edifício onde as execuções ocorreram foi demolido em 1977. Ecaterimburgo é também a cidade natal de Boris Yeltsin, o primeiro presidente da Rússia pós-soviética. Na Copa do Mundo, a arena que receberá os jogos será o Estádio Central, que tem capacidade para pouco mais de 35 mil pessoas. Ecaterimburgo terá apenas quatro jogos, todos na primeira fase. (ANSA)

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