Tensão política e uma crise econômica sem precedentes criaram um intenso fluxo imigratório de venezuelanos em direção a nações vizinhas. No Brasil, a principal porta de entrada é Roraima. Estima-se que cerca de 300 venezuelanos cruzem a fronteira com o Brasil diariamente. Nas contas da prefeitura da capital Boa Vista, em fevereiro os imigrantes já representavam mais de 10% da população da cidade. O efeito foram praças e abrigos lotados, casas com mais de 30 moradores e conflitos com os moradores. O governo federal levou mais de 2,3 mil venezuelanos a outros estados, onde receberam vacina, assistência médica, CPF e carteira de trabalho.