Em qualquer guerra torna-se muito difícil lutar contra inimigos que não estão dispostos a viver mas, ao contrário, querem morrer pela causa que defendem – são zumbis organizados que perambulam na mais obscura ignorância com a mente em trevas. É isso o que se vê em praticamente todos os atentados que sangram o mundo: os seus autores são criminosos-suicidas. É difícil o embate, convenhamos, mas não é impossível ter sucesso nele, não é impossível extirpar da Terra o terrorismo, desde que haja determinação para isso. Na sexta-feira 15, mais uma vez assistiu-se à uma cena rotineira: em Londres, na estação do metrô de Parsons Green, uma bomba caseira feriu pelo menos vinte e duas pessoas. Uma questão habita a mente da população indefesa em todo o planeta: com tudo que existe hoje de tecnoloigia aplicada a métodos de investigação e a sistemas de inteligência, será que as autoridades do mundo civilizado não conseguem exterminar esses bandos de psicopatas que matam e ferem pessoas todas as semanas? Dessa vez foi uma bomba caseira, em outros atentados são bombas mais sofisticadas, ou atiradores, ou motoristas atropelando em calçadões. Os governantes das principais nações falam e falam e falam em combater o terror, valem-se disso em plataformas políticas, mas nada vemos de resultados práticos. A ONU (para que serve a ONU diante do terror?!) é elemento figurativo. Se fosse o terrorismo um evento novo na humanidade, até daria para compreender, não as omissões, mas as dificuldades na prevenção. Só como exemplo, no entanto, desde os anos 1970 até os dias atuais, o mundo registrou 170 mil ataques (83 mil com bombas) e essa macabra contagem aumentou na última década e meia com o surgimento do famigerado Estado Islâmico. As nações devem se unir, já, para aniquilar o terror (a maioria dos terroristas querem morrer, não querem?), porque só assim nós viveremos seguros e em paz.

R$ 3

de cada R$ 10 que entraram no Brasil para compra de empresas, nos últimos 30 meses, vieram da China. Nesse período, o governo e empresários chineses investiram no País R$ 60 bilhões, ultrapassando os EUA. No primeiro semestre desse ano, por exemplo, a China colocou no Brasil cerca de R$ 17,8 bilhões, bem mais que os R$ 12,3 bilhões dos americanos.

SOCIEDADE
A bela e elegante voz da Casa Branca

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Exemplo de lealdade ao presidente Donald Trump desde a campanha eleitoral, a ex-modelo Hope Hicks, 28 anos, é agora a nova diretora de comunicação da Casa Branca – cargo em que estava interinamente desde agosto. Ela é a mais jovem pessoa a assumir tal função em toda a história dos EUA. Seu charme e sua beleza a levaram a atuar em grifes consagradas como, por exemplo, a Ralph Lauren. Bem que Trump poderia, daqui para frente, abandonar o vício das redes sociais e deixar que apenas Hope se comunicasse em nome de seu governo.

RIO DE JANEIRO
Não é a metralhadora de Sylvester Stallone

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Vexame total: a Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou, cobrindo a si mesma de glória, ter apreendido na favela de Parada de Lucas uma metralhadora M60 – armamento de guerra, bem entendido, o mesmo utilizado por Sylvester Stallone no papel de Rambo. Houve fotos, gravações, entrevistas. Bastou, no entanto, uma análise da Delegacia Especializada em Armas para revelar que se trata de um brinquedo utilizado no jogo airsoft. Um coronel afirmou: “metralhadora do porte da M60 é algo que mostra a força dos criminosos”. Que os traficantes estão fortemente armados, disso não há dúvida. E que alguns PMs precisam aprender a reconhecer arma, disso agora ninguém duvida também.

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EDUCAÇÃO
Os alunos é que serão punidos?

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O tradicional Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, promoveu entre os alunos uma exposição com tema livre. Alguns estudantes levaram fuzis de brinquedo e pacotes que imitavam embalagens de drogas. A direção da escola vai aplicar-lhes sanções. Absurdo. Eles apenas reproduziram aquilo que o Brasil e o mundo estão cansados de ver quando o assunto é a ex-cidade maravilhosa. Se as autoridades públicas tivessem implantado nos morros pontos de cultura, esses estudantes teriam criado, por exemplo, uma peça de teatro. Se morros e favelas fossem flores, a sua simbolização seria um evento de jardinagem. Têm de ser punidos traficantes e políticos que apodreceram o Rio de Janeiro. Não adolescentes do bem.

CINEMA
A doleira dentro da lei

Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress

Ela foi a primeira pessoa a ser presa pela Lava Jato quando a operação ainda não dava sinais de que se tornaria um furacão Irma envolvendo políticos, empreiteiros e empresários em todo o País. Ela é a mulher que cantou “Amado amante” numa CPI, lembra? E o amante naquela época, hoje ex, era o doleiro Alberto Youssef, cuja delação premiada puxou o fio de um novelo de gatunagem na Petrobras. Ela é a também doleira Nelma Kodama, que agora reaparece das cinzas: quer direito à imagem e vai à Justiça pedir participação na bilheteria do filme “Polícia Federal – a lei é para todos”, que retrata (mal) a Lava Jato. Nelma compromete-se a doar o dinheiro para uma creche.


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