Para que ser exceção? O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, decidiu seguir a regra mais recente implantada em seu estado. Leia-se: governante é sinônimo de corrupto. Pezão acabou como Sérgio Cabral, de quem foi vice antes de se tornar o titular. Acabou preso no dia 29 de novembro, sob a acusação de receber mesadas ilícitas de R$ 150 mil quando ainda nem era o chefe do poder executivo. A operação da Lava Jato que o prendeu foi consequência da delação premiada de Carlos Miranda. E quem é Miranda? Voltemos à regra: trata-se do operador financeiro de Cabral, que já acumula mais de um século de prisão em condenações. Também como governador, Pezão atuou em ilegalidades. “O esquema ainda está ativo”, resumiu o Ministério Público. Isso significa que há mais figurões da política encrencados? Quem viver verá.