O sociopata homicida golpista vive se superando em busca do topo do Pódio da Canalhice. Dessa vez, em entrevista a uma rádio de Mato Grosso, declarou que: ‘Quem tomou as duas doses [da Coronavac], foi infectado e está morrendo. E está morrendo porque acreditou nas palavras do governador de São Paulo, que disse que quem tomasse as duas doses jamais morreria’.
Não há fundo do poço para a maldade desse homem. Não há limites para sua falta de caráter. Não há adjetivos que o desqualifiquem como merece. Jair Bolsonaro é uma espécie de monstro, daqueles que habitam o imaginário infantil e os filmes de terror. É um canalha como jamais se viu por aqui.
Além de mentir, pois nem João Doria nem ninguém no mundo disse que as vacinas – qualquer vacina! – impediriam as mortes por Covid-19, utiliza-se de casos previstos, como os idosos e imunodeprimidos, para enxovalhar a Coronavac, que é ainda hoje a vacina mais aplicada no País, e não graças a esse verdadeiro esquadrão da morte que tomou de assalto o governo brasileiro.
Não há qualquer dado que embase a afirmação mentirosa do devoto da cloroquina. Diversos estudos – o maior deles no Chile, onde foi amplamente utilizada – provam justamente o contrário, e o próprio estado de São Paulo, além do Brasil, desmentem o maníaco do tratamento precoce. É insuportável que um presidente possa mentir tanto e cometer crimes em série impunemente.
As vacinas, como provam os números de casos graves e de mortes por Covid-19 em todo o mundo, são eficazes, sim. Nos Estados Unidos, por exemplo, 97% das mortes e de hospitalizações se concentram nos não-vacinados. E a Coronavac, assim como a AstraZeneca, não foge à regra. E jamais foi vendida ou anunciada como imbatível, como 100% eficaz contra o novo coronavírus.
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, escora-se em 2% ou 3% dos óbitos dentre os vacinados – majoritariamente idosos – para mais uma vez mentir e confundir, atuando novamente como verdadeiro sócio do vírus, em busca de mais cadáveres a justificar sua devoção pelo negacionismo e por curandeirismo de botequim. Sua retórica não é apenas criminosa e homicida, mas prova irrefutável de sua índole.
E, sinto muito em dizer, mas quem ainda defende este sujeito não me merece melhor consideração. Há muito já não se trata de gosto, opinião, ideologia, pragmatismo ou qualquer argumento que se possa utilizar em defesa da pluralidade de pensamento. Defender alguém assim não é uma escolha política; é uma escolha moral. Canalhas são canalhas e pronto! E bajulador de canalhas, um canalha é.