Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é colunista da revista Isto É. Começou a carreira jornalística em 1996. É graduado em Comunicação Social pela FACHA, do Rio de Janeiro, e pós-graduado em Ciência Política pela UnB. A partir de 2000, passou por ‘Jornal do Brasil’, ‘Agência Rio de Notícias’, ‘Correio do Brasil’, ‘Gazeta Mercantil’ e outros veículos. Assinou o Informe JB de 2007 a 2011, e também foi colunista da Gazeta. Entre 2009 e 2014 apresentou os programas ‘Frente a Frente’ e ‘Tribuna Independente’ (ao vivo) na REDEVIDA de Televisão, em rede, foi comentarista político do telejornal da Vida, na mesma emissora e foi comentarista da Rede Mais/Record TV em MG. Em 2011, lançou a ‘Coluna Esplanada’, reproduzida hoje em mais de 50 jornais de todas as capitais. Foi colunista dos portais ‘UOL’ e ‘iG’. Apresenta o programa de entrevistas "Líderes em Destaque" na Band Rio. Assina a coluna com equipe em Brasília, e correspondentes no Rio, Salvador e São Paulo.

E aí, STF? Acusação de “rachadinha” de deputado prescreve dia 2

Arquivo Pessoal
Silas Câmara (à dir.) ao lado do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, e o então advogado André Mendonça, e o presidente Jair Bolsonaro, em dezembro de 2021. Foto: Arquivo Pessoal

O plenário do Supremo Tribunal Federal tem até esta quinta-feira (1º) para retomar o julgamento da Ação Penal nº 864, o processo da acusação de crime de “rachadinha” de salários de ex-servidores à qual responde o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM).

O placar está 5 a 1 pela condenação a cinco anos de prisão em regime semiaberto, voto do ministro-relator Luiz Roberto Barroso, seguido até agora pela maioria. Mais um voto, e o deputado pastor aliado do presidente Jair Bolsonaro pode ser preso. Mas o que aconteceu?

No início deste mês, os ministros André Mendonça e Dias Toffoli pediram vistas conjuntas e o processo parou. Para surpresa dos demais juízes. Nesta sexta, sim, sexta-feira (!) o crime prescreve, porque se completam 12 anos da denúncia.

A saga de Silas na defesa deste processo envolve renomados advogados, 12 anos de tramitação no Judiciário e, por coincidência ou não, encontros sociais com quem agora lhe julga. Ele é pastor conhecido, dono de poderoso rebanho eleitoral no Amazonas, no 7º mandato federal e aliado da primeira-dama Michelle Bolsonaro – que apadrinhou Mendonça para a Corte. Em dezembro do ano passado, Silas Câmara e a filha, Milena, confraternizaram com o então indicado ao STF no Palácio da Alvorada, num coquetel na véspera da sua sabatina no Senado (confira fotos do evento abaixo).

A assessoria do deputado informou que ele está recluso, cuidando da saúde, e que não se pronunciará por ora.