Sucessor de Dyogo Oliveira no comando do Ministério do Planejamento, Esteves Colnago elogiou nesta segunda-feira os últimos dois presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ambos empossados no governo do presidente Michel Temer.

Segundo Colnago, tanto Paulo Rabello de Castro quando Maria Silvia Bastos Marques souberam conduzir bem o BNDES. Para ele, o grande desafio de Dyogo agora na presidência do banco de fomento será comandar o BNDES num cenário em que “a taxa de juros já não comporta o subsídio”, mas o cenário ainda impõe que o banco “seja competitivo”.

“O BNDES tem que ser entendido como player de cooperação com demais atores, um promotor do desenvolvimento econômico”, discursou Colnago, durante a cerimônia de posse de Dyogo Oliveira como presidente do BNDES, no Rio.

Resgate

Ex-presidente do BNDES e pré-candidato à presidência pelo PSC, Paulo Rabello de Castro destacou a retomada da economia em seu período de gestão do banco, na cerimônia de transmissão do cargo a Dyogo Oliveira. “Tive a honra de participar do resgate da economia realizado pelo presidente Michel Temer.”

Segundo ele, somada à devolução de R$ 80 bilhões realizada pelo banco ao Tesouro no fim do ano passado, com pagamentos de dividendos e tributos, desde o período em que era presidido por Luciano Coutinho, ainda no governo Dilma Rousseff (PT), o BNDES já devolveu mais de R$ 440 bilhões ao Tesouro. Além disso, uma nova devolução, de R$ 100 bilhões está prevista para o segundo semestre.

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Na avaliação de Rabello de Castro, o banco tem resultado notável e não merece “as alcunhas” de empresários que tomam dinheiro em um guichê e falam mal do banco em outro. “Aqui cheguei pra enfrentar uma agenda de superação. Após duas CPIs enfrentadas, não foi encontrado nada que desabone BNDES na nossa gestão”, completou.


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