Nesta quinta-feira (30), durante cerimônia realizada em Belo Horizonte para anunciar obras no metrô da capital mineira e o desenvolvimento de um Centro Nacional de Vacinas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar o passaporte da vacina contra a Covid-19 e defendeu o direito à liberdade de culto.

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que é preciso “lutar” para garantir os direitos do artigo 5º da Constituição Federal, que fala sobre a liberdade.

“Cada vez mais lutamos por meritocracia. Isso não parece, mas é óbvio. Respeitar o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e à liberdade de culto, não aceitar o passaporte da Covid-19. Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que acharem que devem se vacinar. Nós respeitamos o direito daqueles que porventura não querem se vacinar. Não se pode admitir na ponta da linha, como vemos hoje em mais de 200 municípios, prefeitos baixando decretos proibindo matrículas em escola de criança que porventura não foram vacinadas”, disse.

Não é a primeira vez que o chefe do Executivo crítica o passaporte da vacina, medida implantada em algumas cidades brasileiras. Sem ter se vacinado contra o coronavírus, Bolsonaro continua acreditando que o uso do passaporte para transitar entre lugares é desnecessário.