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A famosa influenciadora digital Drika Marinho contou em suas redes sociais, no início de 2021, que havia passado por cinco cirurgias plásticas ao mesmo tempo, dentre elas a troca das próteses mamárias de silicone, rinoplastia, lipo HD, retirada de hérnia e enxerto de gordura.
O responsável pela realização dos procedimentos foi o cirurgião plástico Dr. Renato Tatagiba, que comenta sobre a cirurgia simultânea de Drika, que ficou conhecida por ter sido bailarina do programa do Faustão e, depois, por ter participado dos realities ‘Power Couple Brasil’ e ‘A Fazenda 11’.
“A Drika é uma paciente extremamente bonita, apenas com pequenas alterações e óbvio que a mídia, às vezes, faz um estardalhaço em cima de uma coisa que não é bem por aí, né? A Drika fez cinco procedimentos. Entenda que se você juntar os cinco procedimentos, de cirurgia mesmo dariam duas, o resto foram coisas muito pequenas, são pequenas alterações que ela tinha, procedimentos que levam no máximo 30 minutos para resolver”, explica o médico.
Os procedimentos simultâneos realizados na influenciadora digital chamaram a atenção, e levantaram o questionamento sobre ser ou não recomendável realizar mais de uma cirurgia plástica ao mesmo tempo. Sobre isso, Dr. Renato elucida que é possível realizar procedimentos simultâneos, desde que o paciente esteja apto.
“Então, sempre a ideia é a seguinte: não tem uma contraindicação para fazer procedimentos ao mesmo tempo, desde que você esteja apto a isso. E a aptidão da cirurgia combinada tem a ver com os seus exames, com seu peso e tem a ver com uma coisa que é mais importante, que é o tempo cirúrgico do médico”, diz o profissional.
“O discurso é sempre o mesmo, não há nada de melhor ou pior em você operar rápido ou devagar. O errado é colocar o paciente em risco durante várias horas, e isso é muito importante falar: às vezes as pessoas acham que ser rápido é mais perigoso, ou que se tem menos resultados do que se demorar. Todo médico sabe que qualquer cirurgia que passa de quatro horas, o seu índice de complicações aumenta”, continua.
“Então, é uma temeridade você ouvir que às vezes o paciente ficou sete, oito horas em uma sala cirúrgica para fazer uma cirurgia plástica, acho que nem uma cirurgia cardíaca dura tanto tempo. A plástica não é para isso. Eu tenho por mim de jamais demorar mais de três horas em qualquer cirurgia que eu faça”, completa.