O magnata dos meios de comunicação de Hong Kong, Jimmy Lai, foi condenado nesta sexta-feira (16) a 12 meses de prisão por seu papel na organização em 2019 de uma das maiores manifestações a favor da democracia.

Esta é a primeira vez que Lai, de 73 anos e atualmente em prisão provisória, depois de ter sido detido por infringir a lei sobre segurança nacional imposta pela China, é condenado por seu ativismo.

Ao lado de Lai, outros quatro acusados também foram condenados a penas de entre 8 e 18 meses de prisão por organizar e participar no protesto pacífico de 18 de agosto de 2019, quando pediram o reforço da democracia e que a polícia prestasse contas por suas ações.

O tribunal ordenou a liberdade condicional para outros quatro acusados, incluindo o famoso advogado Martin Lee, de 82 anos e conhecido como o “pai da democracia” em Hong Kong, e a advogada e ex-deputada Margaret Ng, de 73 anos.

Pouco antes do anúncio da sentença, a Promotoria apresentou mais duas acusações contra Lai: conspiração para estabelecer complô com forças estrangeiras e conspiração para a obstrução da justiça.