06/05/2021 - 18:00
Acredite ou não, um desenho conseguiu prever o futuro. Lançado em 1962, o seriado “Os Jetsons”, que mostrava as aventuras de uma família vivendo no ano de 2062, apresentou, em primeira mão, diversos aparelhos tecnológicos que usamos hoje, desde robôs que limpam a casa até chamadas de vídeo, tablets, assistentes pessoais e carros voadores.
Quase tudo dependia de tecnologia, como agora. Assim sendo, é possível afirmar que nos tornamos seres high-tech como ‘Os Jetsons’ previram. Oscar Reis, especialista em comércio exterior, é a prova disso. Ele não vive sem seus apetrechos digitais. Por isso, desde o início da pandemia, trabalha em home office com seu computador, tablet, celular e smartwatch integrado com a Alexa, assistente virtual da Amazon, que o alerta das atividades diárias. “Sou totalmente futurista”. Ele reforça: “Quase tudo está integrado. Portanto, é preciso se adaptar”.
Tudo integrado
De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor cresceu 5,1% em 2020 e movimentou mais de R$ 144,52 bilhões, números que comprovam a paixão dos brasileiros por tecnologia. “A indústria lança conceitos para ver como as pessoas vão lidar com aquilo, se vão desejar os objetos”, diz o especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja. Sobre a influência do desenho, ele acredita que em breve os lares brasileiros serão totalmente integrados digitalmente. “A eficiência dos aparelhos chama atenção dos consumidores”, afirma.
Com duas gatas e sem tempo para fazer faxina em seu apartamento, a especialista em tecnologia Victoria Morena da Silva descobriu as vantagens de um robô aspirador há um ano e hoje não vive sem ele. “Uso todos os dias. Como sou alérgica, me salva da poeira”, diz. A utilidade é o principal pré-requisito dos aparelhos. “Eu limpo um cômodo e o robô limpa outro. Me ajuda muito”, conta. É seguro dizer que daqui para frente a nossa realidade será cada vez mais parecida com a dos Jetsons. Como se vê, a vida imita a arte.