Palestrante em almoço da Associação Comercial do Rio de Janeiro, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), iniciou sua participação no evento afirmando que não estava ali para fazer campanha política, inclusive para o cargo de presidente da República, e que limitaria sua fala ao tema proposto: o Brasil no século XXI. Passada meia hora, no entanto, declarou apoio ao governador paulista e seu padrinho político, Geraldo Alckmin (PSDB).

“Se for cristalizada a candidatura (à presidência da República) de Alckmin, ele terá o meu apoio”, afirmou. Em seguida, Doria acrescentou: “eu quero o bem do Brasil”. Ele defendeu ainda uma política liberal para o País, com um estado enxuto e privatizações.

Por enquanto, o nome de Alckmin é proposto oficialmente apenas para a presidência nacional do partido, que se reunirá em convenção no dia 9 deste mês. No encontro, além de alçar o governador ao comando do partido, os tucanos vão discutir mudanças no estatuto do partido, com a adoção de limitações do poder do presidente. O objetivo é evitar novos desgastes como os enfrentados com o senador mineiro Aécio Neves.


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