O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste domingo, 30, que a campanha eleitoral será “dura e suja” e que as pessoas precisam se posicionar. “A campanha eleitoral será dura e suja, com intimidação dos dois campos extremistas. Seria um pesadelo ter que optar por Lula ou (Jair) Bolsonaro lá na frente. É preciso acabar com o discurso de ódio e de intolerância dos últimos três anos”, disse durante live promovida pelo grupo Parlatório. “No Brasil de hoje não dá para ser isentão, que não declare suas posições. Se nós tivermos medo de exercer nosso direito de fazer nossa opção, diante da ameaça que o Brasil tem pela frente, quem vai defender a democracia?”, acrescentou.

Doria afirmou também que, neste ano, as pessoas não devem votar por partido, mas sim “pelo candidato”. Destacou ainda que a população será ativada para a eleição apenas em agosto, com o horário eleitoral.

Terceira via

O tucano citou como exemplos de possíveis nomes para a terceira via Sérgio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania). “A terceira via será importantíssima para o Brasil, ouso chamar de melhor via quando se materializar. Moro, Vieira, Pacheco, Simone, nenhum deles tem um projeto pessoal. Não podemos fazer um exercício individualista, ainda que em nome de um partido ou conjunto de partidos.”

Doria reforçou ainda que colocará em prática, no âmbito nacional, a política desestatizante que vem sendo adotada em São Paulo. “O governo de São Paulo é desestatizante, chegaremos a 15 leilões, já fizemos 12. São Paulo é o Brasil, é o espelho do País, abraça a todos.”

O tucano salientou que é preciso fazer as mudanças necessárias sem rupturas desnecessárias. “Nosso portfólio fará diferença na campanha, quem terá condição e experiência para governar? É preciso ter nervos de aço, trabalho, convicção e até fé, não pode haver ansiedade.”

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Vacinação

Doria relatou que 27% das crianças de 5 a 11 anos já foram vacinadas no Estado de São Paulo. “Esperamos que até dia 10 de fevereiro tenhamos 100% da população infantil com a primeira dose.”

Ele afirmou também que o sucesso da vacinação infantil em São Paulo acontece mesmo diante da política “antivacina” do governo federal e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “Temos um ministro que é antivacina”, disse o governador.


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