O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito João Doria, ambos do PSDB, reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 8, para discutir a possibilidade de ceder as Marginais do Tietê e do Pinheiros à iniciativa privada, em forma de concessão ou parceria público-privada (PPP).

Alckmin disse que há conversas iniciais sobre fazer uma concessão ou PPP das Marginais, uma ideia que, segundo ele, deve ser amadurecida. Após a reunião, em coletiva de imprensa na Prefeitura, Doria afirmou que, embora tenha sido uma conversa preliminar, a ação está sendo desenhada com o governo do Estado.

Ainda não há detalhes sobre as contrapartidas da concessão, mas a cobrança de pedágio não é descartada.

“Não há nenhuma decisão sobre pedágio, e isso nem foi mencionado na reunião”, disse o prefeito. Doria não descartou a possibilidade de ser adotada a cobrança, mas destacou que “por enquanto nem é objeto de debate”.

Em nota, a Secom informa que “Não houve qualquer citação a pedágios durante reunião entre o governador Alckmin e o prefeito João Dória na manhã desta segunda-feira. Apesar de o governador e o prefeito terem repetido à exaustão que se tratava de uma reunião para estudar a possibilidade de concessão ou PPP para as marginais, a reportagem altera o conteúdo de suas falas, faz ilações e apresenta conclusões que não são verdadeiros. Em resumo: não há qualquer perspectiva sobra a colocação de praças de pedágio nas marginais. Insistir no contrário somente levará o leitorado e a sociedade a uma leitura equivocada da realidade.”

No encontro, estiveram Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp); e Flávio Carvalho, diretor-presidente da Concessionária ViaOeste, do Grupo CCR, que administra as Rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares; além dos secretários municipais de Serviços e Obras, Marcos Penido; Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda; e Justiça, Anderson Pomini.