‘Doria é a grande trincheira democrática do país’, diz Marco Vinholi em live da IstoÉ

'Doria é a grande trincheira democrática do país', diz Marco Vinholi em live da IstoÉ

O secretário de desenvolvimento regional do Estado de São Paulo, Marcos Vinholi, participou da live de Istoé na última terça-feira (30). Na entrevista ao diretor de redação da revista, Germano de Oliveira, ele falou sobre o plano paulista de combate ao Coronavírus e, em especial, tratou da doença ao interior paulista.

“Conseguimos fazer o achatamento da curva na hora certa, que restou comprovado, até o momento, o sucesso da política isolamento social na contenção da chegada do vírus. Nós fizemos uma grande parceria com as Santas Casas, que deram uma capilaridade importante em todo interior do Estado de São Paulo”, diz.

No bate-papo, o secretário fez um raio X da pandemia e como ela vem atacando o estado, falou da estrutura de saúde e das estratégias do governo no combate – dos 645 municípios, somente 19 ainda não têm nenhum caso e em 300 cidades não existem sequer um leito de UTI.

Com a crescente interiorização da pandemia, ele avalia que a criação de uma plano estadual que coordenasse o enfrentamento da doença foi definitivo para salvar vidas.

“O grande legado até agora foi a de salvar mais de 60 mil vidas”, afirma. “O governador João Doria trilhou o caminho da responsabilidade e não o caminho do populismo”, avalia.

Aos 36 anos, ele é um dos mais jovens secretários de estado do governo Doria. Vinholi é administrador de empresas (PUC-SP) e empresário nas áreas de Comunicação e Agronegócio. Ainda sobre o Coronavírus, ele disse: “Do ponto de vista dos municípios e da sociedade foi fundamental o retardamento da evolução do coronavírus no interior do Estado de São Paulo, por conta do isolamento social na capital e região. O vírus chegou no interior no momento em que a gente conseguiu estar mais preparado”, avalia.

“A preparação nos permite que a gente olhe cada uma das regiões do estado de acordo com a evolução da pandemia e também a sua capacidade hospitalar e endurecer ou flexibilizar de acordo com a necessidade, portanto, é um plano de gestão dessa crise do coronavírus”, explica.

“Se necessário, o estado não vai se importar em endurecer o máximo possível para resguardar a vida da população”, afirma.

Vinholi também tratou de política partidária. Ele iniciou sua vida pública junto aos movimentos estudantis, como presidente do Centro Acadêmico Leão XIII (PUC), diretor da União Estadual dos Estudantes (UEE) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Hoje, ele é presidente regional do PSDB. Numa análise do cenário político estadual e nacional.

Quando a pauta é a crise sanitária no país, Vinholi avalia que Bolsonaro dificulta e muito o enfrentamento do Covid-19.

“Entendo que sinais trocados emitido pelo presidente, não foram positivos para o combate ao coronavírus no Brasil”, entende.

“O chamado negacionismo, durante esse processo, e sem sombra de dúvidas um dos erros implementados pelo Governo Federal e acabou por prejudicar o isolamento social. Esse foi um grande prejuízo durante essa batalha que nós enfrentamos no país.”

Não se esqueceu, na conversa, de afirmar que o tucanato agora deve trabalhar no partido a saída do presidente Bolsonaro. “É hora do PSDB assumir de frente o papel de oposição e pedir a saída de Bolsonaro.”

Ex-deputado estadual, o secretário traça um futuro difícil para o país, os estados e municípios no pós-pandemia. “A perspectiva é muito dura para 2020, o que exigirá do ano de 2021 muita austeridade”.

Marco opinou sobre a mudança na data das eleições municipais. “O adiamento das eleições municipais é necessário. Acho que os atuais bons prefeitos têm mais facilidade para se reeleger. Os maus prefeitos vão ter muitas dificuldades. Toda a crise demonstra que aqueles que foram bons gestores, durante esse período de coronavírus, terá com certeza uma facilidade maior para se reeleger”, diz.

Ainda na live, Vinholi avalia que o Brasil nunca precisou tanto de um gestor público qualificado para colocar o país novamente nos trilhos.

“Precisa-se de alguém que pode unir as pessoas, montar um time de pessoas qualificadas e fazer essa retomada importante no e reposicionar o país no mundo, trabalhando internamente uma retomada econômica. Esse alguém é o governador Doria. Ele tem total condição para isso. Hoje, o foco dele é total aqui no Estado de São Paulo, mas entendo que ele sem dúvidas é o melhor nome para essa retomada brasileira”, discursa. “João Doria é a grande trincheira democrática do país”, finaliza.