O governador de São Paulo, João Doria, disse nesta quinta-feira (4), em São Paulo, que, se a reforma da Previdência não for aprovada, “será o caos fiscal para o Brasil”. E o “caos”, segundo ele, vai significar que os municípios não terão dinheiro nem mesmo para pagar médicos, professores e o salário do funcionalismo municipal. “Sem salários, os funcionários irão para a rua protestar, paralisarão os serviços públicos de distribuição de água, de coleta de lixo e de outros serviços básicos”.

Discursando para empresários reunidos pelo Banco Daycoval, num hotel da zona sul de São Paulo, durante evento sobre as perspectivas do Brasil para 2020, o governador paulista disse que diante desse quadro nebuloso, “a população vai se revoltar e viveremos o caos no Brasil”. Ele perguntou à plateia de empresários a quem interessava essa situação e ele mesmo respondeu. “A nós não interessa. Interessa aos que pregam o Lula livre. Eles vão dizer: olha aí o que o governo Bolsonaro e o governo Doria fizeram. Nós fomos eleitos contrariando os petistas e vigaristas, mas eles vão dizer: olha onde eles levaram o Brasil e vão fazer campanha para o Lula livre sim. Farão campanha para que o PT volte ao poder, dizendo que vão salvar o Brasil. Mas os brasileiros vão apoiar a Previdência, vão aprovar a reforma”.

No mesmo dia em que o presidente Bolsonaro reuniu os presidentes dos partidos para pedir apoio à aprovação da reforma, inclusive com reunião com o presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, o governador João Doria disse esperar que os brasileiros “tenham a dignidade e coragem para fazer o que compete a cada brasileiro fazer, qualquer que seja sua posição, e até mesmo se não for brasileiro, mas que vive aqui: apoiem o Brasil e ajudem a aprovar a reforma”.

 

 

 

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