Como antecipado pelo Estadão, o governador João Doria anunciou nesta quarta-feira, 13, o retorno obrigatório das aulas presenciais em São Paulo a partir de 18 de novembro. A data inicial abrange exclusivamente a rede estadual, enquanto as escolas privadas e parte das municipais terão um prazo maior de adaptação, ainda a ser definido. A ampliação ocorrerá em esquema de rodízio, com o retorno integral em 3 de novembro.

Para 3 de novembro, está definido o fim da obrigatoriedade do distanciamento social de um metro entre os alunos. A medida marcará o retorno de 100% dos estudantes, sem a necessidade da manutenção de sistemas de rodízio.

O governo também apontou que alguns grupos de estudantes não precisarão regressar neste momento. Entre eles, estão: gestantes, puérperas, alunos com 12 anos ou mais com comorbidades e que não estão com o ciclo vacinal completo, menores de 12 anos de grupos de risco da covid-19 e alunos com prescrição médica que indique a manutenção do ensino remoto.

O Conselho Estadual de Educação (CEE) decidirá em uma reunião o prazo máximo de retorno ao presencial na rede privada e nas escolas municipais que estão sob sua orientação. A decisão nos demais municípios dependem de discussões em conselhos municipais locais.

“O avanço da vacinação no Estado de São Paulo e os indicadores de queda da covid-19 tornam possível e viável a obrigatoriedade dos alunos na sala de aula a partir do dia 18 de outubro”, declarou o governador.

Na coletiva, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, afirmou que as escolas não estão “voltando da mesma maneira”. Ele também destacou que 97% dos profissionais da educação estão com o esquema vacinal completo (duas doses ou vacina de dose única).

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Rossieli destacou que a recomendação é que estudantes e profissionais da educação com sintomas da covid-19 não deverão ir às escolas. Além disso, o uso de máscara seguirá obrigatório, enquanto as instituições estão orientadas a manter os ambientes bem arejados e notificarem a UBS local e o Sistema de Informação e Monitoramento da Educação (Simed).

Rossieli explicou que a rede estadual funcionará com a organização de alunos em “bolhas”, com divisão de alunos em grupos para manter o revezamento. Isto é, a frequência em aulas presenciais será obrigatória em alguns dias por semana, enquanto as demais atividades seguirá à distância ao longo do mês.

“A gente vai continuar com as atividades remotas para os alunos que precisarem”, afirmou. Outra medida prevista é o rodízio de horários de recreio e refeições na rede estadual.


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