Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Doria defende governadores em ato por anistia: ‘Direito de se manifestar’

João Doria disse que participação de governadores em ato bolsonarista não deve ser vista como antidemocrática

Reprodução
João Doria, empresário e ex-governador de São Paulo, em entrevista à IstoÉ Foto: Reprodução

O ex-governador de São Paulo, João Doria, defendeu, em entrevista à coluna, os governadores que participaram do ato pró-anistia organizado pelo pastor Silas Malafaia, aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Questionado se o ato, onde bolsonaristas fizeram declarações de ódio contra ministros do STF, poderia ser considerado antidemocrático, Doria defendeu o direito à manifestação no país. “Uma manifestação desta ordem não é antidemocrática. É um direito de se manifestar. Você pode ser a favor ou contra, mas ela não pode ser censurada nem limitada”, afirmou.

“Uma manifestação que defende o perdão àqueles que fizeram o movimento de 8 de janeiro, ou algo semelhante, faz parte do jogo democrático. Eu entendo isso como um comportamento normal de parte da sociedade civil, desde que você não extrapole isso e passe para o campo do ódio, do ressentimento, do xingamento, da ameaça e da agressão.”

O ex-governador de São Paulo, João Doria, defendeu, em entrevista à coluna, os governadores que participaram do ato pró-anistia organizado pelo pastor Silas Malafaia, aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Questionado se o ato, onde bolsonaristas fizeram declarações de ódio contra ministros do STF, poderia ser considerado antidemocrático, Doria defendeu o direito à manifestação no país. “Uma manifestação desta ordem não é antidemocrática. É um direito de se manifestar. Você pode ser a favor ou contra, mas ela não pode ser censurada nem limitada”, afirmou.

“Uma manifestação que defende o perdão àqueles que fizeram o movimento de 8 de janeiro, ou algo semelhante, faz parte do jogo democrático. Eu entendo isso como um comportamento normal de parte da sociedade civil, desde que você não extrapole isso e passe para o campo do ódio, do ressentimento, do xingamento, da ameaça e da agressão.”

Ao todo, sete governadores participaram do ato, incluindo Tarcísio de Freitas, de São Paulo; Ronaldo Caiado, de Goiás; e Romeu Zema, de Minas Gerais.

O empresário reconhece que em outros países também há críticas a outros poderes, assim como bolsonaristas reclamam de possíveis abusos de poder por parte do STF.

“Manifestações como essa ocorrem em várias partes do mundo. Felizmente ou infelizmente, não é um privilégio do Brasil nem uma circunstância apenas do nosso país.”