Ela se apresenta como cantora, compositora, radialista, produtora de sonhos, terapeuta amante da sorte. Pelo menos no Instagram. Mas Dora Vergueiro é muito mais. Como cantora, tem um tino melódico apurado, talvez herdado do pai, o cantor e compositor Carlinhos Vergueiro. Dora se projeta com um repertório pra cima, sincopado, com uma voz macia que faz tanto músicas próprias ou interpretações soarem sempre agradáveis, alto astral. É esse conjunto de qualidades que ela mostra sábado, dia 13, no Blue Note Rio, acompanhada de uma banda de bambas.

Dora é solar. Especialmente no palco, onde seu dom de comunicação é cultivado com maestria. É desenvolta, natural. Muitos já conhecem seu temperamento e simpatia das viagens que fez pelo Brasil nos tempos de apresentadora do programa Rolé, exibido no Sportv no início dos anos 2000.

E nessa vibe que ela vai mostrar álbum mais recente, Trégua, gravado durante a pandemia em Itaipava, região serrana do Rio. O disco – que traz parcerias com Davi Moraes, Luis Carlinhos e Arthur Favela, além de faixas inéditas de Rogê e do pai, Carlinhos Vergueiro -, tem produção de Marlon Sete e é mais um convite à leveza e ao suingue que já são marcas de Dora.

No apoio de palco, estão Matheus Alcântara (contrabaixo), Rico Farias (violão), Daniel Conceição (bateria), Vanderlei Silva (percussão) e Diogo Gomes (trombone).

Além das faixas autorais, Dora, que foi indicada ao Grammy Latino em 2013, vai comandar a banda em releituras de Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Jorge Benjor, Toquinho e Bebeto.

Presente em nove cidades do mundo, o Blue Note é referência de música de qualidade e ambiente intimista. Reinaugurado em Copacabana no ano passado, reproduz o estilo que tornou a casa famosa: clima intimista, bons drinks e cardápio de primeira.

DORA VERGUEIRO

Dia 13/01, às 20h
Blue Note Rio
Av. Atlântica, 1910
Ingressos: bluenoterio.com.br