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Os donos da Camisaria Colombo, entre outros suspeitos, foram alvos de uma operação deflagrada nesta quinta-feira, 21, pela Polícia Civil de São Paulo.
Álvaro Jabur Maluf Júnior e Paulo Jabur Maluf, os proprietários da rede varejista, são suspeitos de fraude milionária em sistema bancário e ocultação de patrimônio. Ambos tiveram prisão temporária decretada. As informações foram divulgadas pela TV Globo e confirmadas pela ISTOÉ. Investigadores estimam que a trama teria rendido aos empresários R$ 21 milhões.
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Operação Fractal
De acordo com a polícia, a chamada Operação Fractal envolve mais de 20 policiais da delegacia de crimes cibernéticos, que cumprem mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em São Paulo, Birigui, Avaré e Brasília.
“Segundo a investigação, o grupo explorava uma vulnerabilidade para criar créditos inexistentes e movimentar os valores de forma pulverizada em diversas contas. Parte expressiva dos recursos teria sido centralizada em uma única empresa”, diz a Polícia Civil, em nota divulgada à imprensa.
A apuração foi iniciada em dezembro após a denúncia de uma instituição financeira.
“O esquema também tinha como objetivo ocultar patrimônio em meio a um processo de recuperação judicial, causando prejuízo a credores e ao sistema financeiro nacional. Além dos principais alvos, também são investigadas outras pessoas que teriam sido beneficiadas pelas transferências.”
Camisaria Colombo
A ISTOÉ procurou a Camisaria Colombo, mas não obteve resposta. O telefone para atendimento ao consumidor, disponível no site, também não atende.
A empresa, fundada em 1917, no centro da cidade de São Paulo, tinha em sua origem uma loja especializada na confecção e venda de camisas sociais masculinas. A Colombo sempre teve como foco o “custo-benefício”, com a proposta de democratizar o acesso à “moda social e profissional”.
Atualmente, ela comercializa ternos, gravatas, camisetas, polos, acessórios masculinos, entre outros itens. Ela está presente em shoppings, centros comerciais e no e-commerce.