ROMA, 23 MAI (ANSA) – O presidente do Paris Saint-Germain (PSG), Nasser Al-Khelaïfi, foi acusado por um juiz francês de ter cometido “corrupção ativa” em uma investigação sobre supostas irregularidades das candidaturas do Catar para sediar os Mundiais de Atletismo de 2017 e 2019, informou nesta quinta-feira (23) uma fonte judicial.
Na votação de 2017, o país asiático perdeu para Londres, na Inglaterra. No entanto, conseguiu vencer as eleições para sediar o Mundial de Atletismo deste ano, que será disputado entre os dias 27 de setembro a 6 de outubro.
Segundo a agência de notícias “Associated Press”, essa autoridade, que preferiu não ser identificada, afirmou que o dono do PSG está sendo acusado de “corrupção ativa em relação ao Mundial de Atletismo do Catar”.
Além disso, ele informou que Yousef Al-Obaidly, diretor executivo do grupo BeIN Sports, uma das mais poderosas redes de televisão esportiva do mundo, também está sendo acusado de corrupção no mesmo caso, assim como o ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) Lamine Diack.
Segundo o advogado de Al-Obaidly, alguns documentos mostraram que a Oryx Qatar Sports Investments, fundo de investimento ligado ao governo catariano, teria feito antes da votação para o Mundial de 2017 dois pagamentos de US$ 3,5 milhões para a IAAF.
Já que o Catar não venceu a eleição, o país foi premiado com o torneio de 2019.
O empresário de 45 anos é presidente do PSG desde 2011 e sob sua gestão, o clube parisiense domina o futebol francês. O catariano ficou muito conhecido após ter contratado o atacante Neymar por 222 milhões de euros.(ANSA)